Sábado, 03 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd RETRATO DE UM ANO PERDIDO

Compartilhe esta notícia:

'Temos que estar atentos às condições ambientais', afirma Joaquim Levy. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 1º. de março de 2015, surgiu mais um atrito entre a presidente da República e Joaquim Levy. O ministro da Fazenda tinha declarado que “a desoneração da folha de pagamentos, utilizada pelo governo, foi grosseira e uma brincadeira de mau gosto. Não criava nem protegia empregos”.

Dilma Rousseff revidou, dizendo que “a manifestação foi infeliz”.

Levy teve de recuar, reconhecendo a avaliação como “coloquial demais”.

Foi a terceira vez em dois meses que Levy teve de explicar e amenizar o tom crítico de suas declarações.

A 21 de janeiro, Levy, durante entrevista coletiva no Fórum de Davos, declarou que “o Brasil poderia entrar em recessão”. Horas depois, a Assessoria de Imprensa do ministro explicou que a palavra recessão foi usada de forma inadequada e que deveria haver a substituição por contração.

A 23 de janeiro, em entrevista ao jornal londrino Financial Times, Levy afirmou que o seguro desemprego estava “completamente ultrapassado”.

Outra vez sua assessoria argumentou que a declaração teve por objetivo ampliar o debate, modernizar o sistema e as regras do benefício, sem querer ofender ninguém.

A saída a 18 de dezembro do ano passado foi consequência de outros desencontros que se sucederam. Ao mesmo tempo, o PT pressionava, contestando as iniciativas do ministro e pedindo a substituição do economista neo-liberal.

A posse de Levy, a 1º de janeiro de 2015, com a intenção de recuperar a credibilidade de investidores e do mercado financeiro, não deveria ter ocorrido. O País perdeu um ano de possível recuperação, ficou marcando passo e confirmou um antigo ditado: água e azeite não se misturam.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Lei para inglês ver
Advogados x Sérgio Moro
https://www.osul.com.br/retrato-de-um-ano-perdido/ RETRATO DE UM ANO PERDIDO 2016-02-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar