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Rio Grande do Sul Durante a pandemia, Rio Grande do Sul é o Estado com a segunda menor diferença entre mortes naturais e óbitos previstos em estatísticas

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Levantamento leva em consideração o período de 15 de março de 2020 a 31 de julho deste ano. (Foto: EBC)

De 15 de março do ano passado a 31 de julho de 2021, o Rio Grande do Sul apresentou o segundo menor excesso proporcional de óbitos do País durante a pandemia de coronavírus, perdendo apenas para o Piauí. Trata-se da diferença entre o número de mortes por causas naturais e as perdas humanas esperadas para o mesmo período, com base em projeções estatísticas.

Conforme os técnicos do Gabinete de Crise, o acompanhamento deste dado é fundamental, ao corrigir possíveis discrepâncias no registro de um óbito por coronavírus ou por efeitos indiretos em outras causas naturais. O indicador também leva em conta a distribuição etária, já que Estados com população mais velha tendem a apresentar mais óbitos.

Dados obtidos pelo Gabinete de Crise do Palácio Piratini em parceria com as empresas Impulso e Vital Strategies apontam que o Rio Grande do Sul apresenta atualmente a 12ª maior taxa de mortalidade por covid para cada 100 mil habitantes. Mas apresenta apenas o segundo menor excesso proporcional de óbitos do País, tendo obtido índice de 29,1% no período, menor do que a média nacional (39,3%).

Se levada em conta apenas a Região Sul, o Rio Grande do Sul registrou excessos de óbito inferiores tanto no ano de 2020 (momento em que o Estado teve o menor excesso de óbitos do País) quanto no ano de 2021, período em que a pandemia afetou mais fortemente a região como um todo.

O Rio Grande do Sul permaneceu até novembro do ano passado entre Estados com menores números nesse aspecto. Desde então, houve uma aceleração nos dados de óbitos, depois um pico de fevereiro a abril. Já na segunda quinzena de maio, começou a se observar o início de um processo de redução.

Como funciona

A metodologia consiste em subtrair de um total de óbitos observado uma quantidade estimada, a fim de se obter uma quantidade além do esperado para um período específico. Esse contingente acima da expectativa é denominado “excesso de óbitos”. Para tanto, consideram-se todas as mortes por causas naturais, não causas externas como acidentes e homicídios.

Ao se relacionar a quantidade de óbitos em excesso com o total de óbitos esperados se tem o excesso proporcional de óbitos, uma medida do percentual de óbitos que superou o que já seria esperado para cada localidade, levando em consideração gênero e pirâmide etária.

Conforme a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), apenas comparar as taxas de mortalidade pode muitas vezes ser uma informação incompleta, pois apresenta maiores valores em regiões que informam de modo mais eficiente os óbitos. O excesso proporcional de óbitos ajuda a corrigir essa distorção.

Para produzir essa estimativa de óbitos, a Vital Strategies projeta, a partir dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Datasus de 2015 a 2019, um total de óbitos esperados para 2020 e 2021 para cada faixa etária. Os óbitos destes dois anos têm como fonte os dados do Portal da Transparência do Registro Civil.

(Marcello Campos)

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