Sábado, 18 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
16°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul Entenda o que muda nas regiões de Santa Maria, Caxias do Sul, Uruguaiana e Santo Ângelo, agora com bandeira vermelha no modelo de distanciamento controlado

Compartilhe esta notícia:

Diretrizes incluem fechamento de atividades não essenciais. (Foto: EBC)

Com vigência a partir desta segunda-feira (15), o novo mapa do modelo de “distanciamento controlado” no Rio Grande do Sul impõe mudanças nas restrições nas regiões de Santa Maria, Caxias do Sul, Uruguaiana e Santo Ângelo. As quatro zonas apresentaram agravamento na situação epidemiológica da pandemia de coronavírus e, por isso, passaram da bandeira laranja (médio risco) para vermelha (alto).

Em termos gerais, a atribuição da nova cor resulta em diretrizes mais severas, nesse caso. Uma das determinações é de que apenas estabelecimentos que vendem itens essenciais podem estar abertos, desde que operem com um máximo de 50% dos funcionários. Já os demais locais de comércio devem ficar fechados.

Restaurantes e lancherias ficam proibidos de receber clientes no local, mas podem atender em sistema de tele-entrega, drive-thru e take-away (“pegue-e-leve”). Nos shopping centers, também fica permitido o acesso apenas a serviços essenciais, tais como farmácias, lavanderias e supermercados, que podem operar com apenas 25% dos funcionários. Fora isso, esses centros de compras devem permanecer fechados, sem circulação de pessoas.

As aulas devem ser mantidas de forma remota. Cursos livres, cujo funcionamento seria permitido, com respeito às medidas sanitárias, a partir do dia 15 de junho, devem permanecer fechados, assim como escolas de ensino infantil, fundamental e médio e universidades. Academias, missas e serviços religiosos, clubes sociais ou esportivos (mesmo com atendimento individual) e serviços de higiene pessoal, como cabeleireiro e barbeiro, por exemplo, ficam totalmente vetados.

Produção e serviços relacionados à agricultura, pecuária e produção florestal sofrem redução no teto de operação a 50% dos trabalhadores.

Na administração pública, por sua vez, serviços não essenciais têm limite para o número máximo permitido de trabalhadores ao mesmo tempo no ambiente. Se a equipe for de quatro ou mais indivíduos, essa restrição é de 25%. Já serviços públicos essenciais, como segurança e manutenção de ordem pública, política e administração do trânsito, bem como atividades de fiscalização e inspeção sanitária, não têm a operação afetada com a bandeira vermelha.

Todas as regiões, seja qual for a bandeira na qual está classificada, devem seguir todos os protocolos de prevenção, que incluem uso de máscara, distanciamento entre as pessoas, higienização dos ambientes e das mãos, uso de equipamento de proteção individual (EPI), afastamento de casos positivos ou suspeitos, teto de ocupação e atendimento diferenciado para grupos de risco.

Embasamento

Conforme detalhado neste fim de semana pelo governador Eduardo Leite, as mudanças decorrem de dois fatores: a contínua piora dos indicadores de propagação e de capacidade do sistema de saúde e a revisão dos indicadores e dos pontos de corte realizada pelo Estado, que tornou o modelo mais sensível à evolução da doença e ampliou as restrições às situações mais críticas da pandemia.

Apesar dos alertas, o Estado continuou apresentando piora nos indicadores em relação à pandemia. O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou aumento de 32,8%, passando de 241 para 320. O mesmo se observa com o número de internados por SRAG (síndrome respiratória aguda grave) em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que subiu de 280 para 365 internações – crescimento de 30,4%.

“Os indicadores dessas regiões apuram que há um aumento de contágio e menor disponibilidade de atendimento hospitalar”, ressaltou o chefe do Executivo, por meio de pronunciamento nas redes sociais. “Isso não é motivo para pânico, mas um alerta de que precisamos reduzir essa velocidade para evitar que, lá na frente, ocorra um colapso do sistema de saúde.”

Já a região de Bagé passou de bandeira amarela (baixo risco) para laranja, enquanto a de Santa Cruz do Sul obteve melhora nos indicadores, evoluindo de laranja para amarela. As demais regiões não tiveram alteração na classificação final, sendo que as regiões de Taquara, Pelotas e Cachoeira do Sul permanecem em bandeira amarela. Esta é a sexta rodada do modelo (implantado no começo de maio) e tem validade até o dia 21.

O modelo de Distanciamento Controlado está dividido em protocolos que devem ser adotados para cada atividade econômica conforme a bandeira semanal. Mais informações podem ser obtidas no site distanciamentocontrolado.rs.gov.br.

(Marcello Campos)

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

A prefeitura de Caxias do Sul pede o cancelamento de restrições determinadas pelo governo gaúcho
Presidente do Supremo diz que a Corte “jamais se sujeitará a nenhum tipo de ameaça”
https://www.osul.com.br/saiba-o-que-muda-nas-quatro-regioes-gauchas-que-receberam-bandeira-vermelha-no-modelo-de-distanciamento-controlado/ Entenda o que muda nas regiões de Santa Maria, Caxias do Sul, Uruguaiana e Santo Ângelo, agora com bandeira vermelha no modelo de distanciamento controlado 2020-06-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar