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Rio Grande do Sul Confirmada para esta quinta-feira a reconstituição do assassinato do menino Rafael, na cidade gaúcha de Planalto

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Rafael foi dopado e estrangulado em maio de 2020 na cidade de Planalto. (Foto: Reprodução)

Mais de um mês após o assassinato do estudante Rafael Mateus Winques, 11 anos, o IGP (Instituto-Geral de Perícias) da Polícia Civil gaúcha fará na noite desta quinta-feira (18) uma reconstituição do crime, cometido na cidade de Planalto, Região Norte do Estado. A mãe da criança, Alexandra Dougokenski, 32 anos, assumiu a autoria do homicídio e a ocultação do corpo, alegando morte acidental.

Alexandra já prestou ao menos três depoimentos. Transferida para um presídio em Guaíba (Região Metropolitana de Porto Alegre) e acompanhada por um advogado, a mulher manteve em todos os interrogatórios a versão de que ministrou dois comprimidos do calmante Diazepam para Rafael na noite de 14 de maio, a fim de fazê-lo dormir, em um momento de agitação.

Momentos depois, ao constar que o menino estava sem vida, ela teria entrado em pânico e decidido arrastar o cadáver, com uma corda, até a casa vizinha onde os moradores estavam viajando. No dia seguinte, Alexandra comunicou à Polícia o desparecimento do menino.

Buscas foram realizadas sem sucesso durante mais de uma semana, com o auxílio da comunidade, até os investigadores notarem contradições no fala da mãe. Confrontada, acabou confessando o crime no dia 25 de maio. A necropsia apontaria como causa da morte asfixia mecânica por estrangulamento.

“Os detalhes vão mostrar realmente que se trata de homicídio culposo [sem intenção[, uma fatalidade”, corroborou o advogado Jean Severo. Ele atuou em outro caso semelhante, como defensor de Graciele Ugulini, um dos condenados pelo homicídio de seu enteado Bernardo Boldrini, também de 11 anos, cometido em 2014 na cidade de Três Passo (Região Noroeste).

Questionamentos

A discrepância entre a versão de overdose acidental de medicamento e o laudo que apontou estrangulamento é um dos pontos que a Polícia pretende esclarecer. Outro questionamento diz respeito à motivação do homicídio, já que mãe e filho mantinham aparentemente uma boa relação, segundo testemunhas (o pai de Rafael mora em outra cidade e também se relacionava positivamente com o menino).

(Marcello Campos)

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