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Armando Burd Soldadinho do rei

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Deputado Frederico Antunes vai a Brasília para audiência sobre a Lei Kandir no Tribunal de Contas da União. (oto: Pedro Belo Garcia/ALERGS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O deputado federal Luiz Carlos Hauly, ex-prefeito de Cambé, município do Norte do Paraná, integra a ala do PSDB fiel ao princípio “se há governo, somos a favor”. Na atual gestão, votou pela aprovação do projeto de emenda constitucional do Teto de Gastos Públicos, da reforma trabalhista e dos arquivamentos das denúncias de corrupção passiva do presidente Michel Temer.
Talvez como prêmio ganhou o relevante cargo de relator da reforma tributária. Aos repórteres em Brasília diz e repete que não existe a possibilidade de ressarcimento aos estados credores da Lei Kandir. Quer dizer, agrada ao poder central, que deve 50 bilhões de reais ao Rio Grande do Sul, consagra o calote e faz média com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Não pode ficar assim. Trata-se de figura não grata aos gaúchos.

Quem é que manda?
O Supremo Tribunal Federal, a 30 de novembro do ano passado, reconheceu as dívidas da Lei Kandir com os Estados e concedeu prazo de 12 meses para que o Congresso aprove uma lei que compense financeiramente as perdas. Querendo ou não o deputado Hauly, o prazo terminará no próximo dia 30.

Vão cobrar
A Comissão Externa da Assembleia sobre a Lei Kandir, coordenada pelo deputado estadual Frederico Antunes, estará quarta-feira em Brasília para audiência no Tribunal de Contas da União. Participarão os presidentes Edegar Pretto, do Legislativo, e Luiz Felipe Difini, do Judiciário. Perguntarão se o governo federal tem o poder de negar a existência de uma dívida, oficializando a trapaça.

Na mesma tecla
Ao longo de décadas, ajuste fiscal em Estados e na União significa apenas aumento da arrecadação. Torna-se iniciativa essencialmente emergencial e não estrutural. Há sempre açodamento e improvisação. Quanto à racionalização dos gastos, nem sinal. O grande risco é que a crise acabe se tornando maior que a força das instituições.
Todos nós sabemos quem paga a conta.

Um estranho no Planalto
Se o tucano Antônio Imbassahy, filiado ao PSDB, não fosse tão apegado a cargos, já teria deixado a Secretaria de Governo de Temer. Nunca foi bem aceito pelo PMDB, que só falta dar-lhe um pontapé. Acontecerá em breve.

Tom explosivo
As candidaturas de Luciana Genro e Manuela d’Ávila significam a garantia de que a campanha presidencial não terá um minuto de monotonia.

Pausa estratégica
A convenção nacional do PMDB, marcada para amanhã, foi adiada. O presidente Romero Jucá alega que precisa de tempo para organização interna e reestruturação programática com as novas bandeiras, que serão aprovadas. Quando a tarefa estiver concluída, a convenção se realizará e o partido voltará a se chamar MDB. Resumo: como diz o ditado, na época de muda passarinho não pia.

Deu no site
PT e PMDB negociam a formação de alianças em seis estados: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Sergipe. O efeito no Rio Grande do Sul, provavelmente, será uma trégua no Grenal ideológico da Assembleia Legislativa.

Revoada
O último ano de governos costuma dar oportunidade às aves de arribação. Com a temperatura caindo, vão em busca de áreas mais promissoras na eleição seguinte.

Onde estão
Levantamento mostra que diminuiu o número de mágicos profissionais no País. Devem ter se transferido para a política, levando as cartolas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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