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Mundo Sonda chinesa inicia volta à Terra, trazendo dois quilos de solo da Lua

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A espaçonave chegou à superfície do satélite natural na última terça-feira (1).(Foto: CNSA/ Divulgação)

Após concluir a etapa de coleta de rochas lunares com sucesso, a missão Chang’e-5 iniciou sua viagem de volta à Terra, trazendo a carga aguardada com grande expectativa pelos cientistas. A espaçonave chegou à superfície do satélite natural após jornada de quase uma semana no espaço.

De acordo com a TV estatal da China CCTV, a pequena sonda carregada com as primeiras amostras lunares desde 1976 decolou da região do Oceanus Procellarum às 12h10 (horário de Brasília). Cerca de seis minutos depois ela estava em órbita e agora precisa encontrar o orbitador, que está circulando ao redor da Lua.

O passo seguinte é o encontro entre os dois veículos. A arriscada manobra de atracamento será totalmente automatizada, por causa do delay nas comunicações com a Terra, devendo acontecer em um prazo máximo de 3,5 horas. Finalizado o processo, a carga se transferirá para a cápsula de reentrada, anexada à espaçonave.

Mas a viagem de volta ao planeta não será iniciada imediatamente. Segundo a emissora chinesa, a sonda ficará na órbita lunar por mais alguns dias, aguardando o momento ideal para acionar seus motores e finalmente partir para a fase final da histórica jornada.

A partir do momento em que os motores da Chang’e-5 forem ligados e a viagem iniciada, a sonda demorará 112 horas para chegar à Terra, o equivalente a pouco mais de quatro dias e meio.

Como ela estará em uma velocidade maior do que as naves quando retornam da Estação Espacial Internacional, o módulo de reentrada vai ricochetear na atmosfera para reduzir a aceleração, antes do último mergulho em direção ao solo. Auxiliada por paraquedas, a cápsula com 2 kg de rochas da Lua pousará na Mongólia Interior em meados de dezembro, onde será resgatada.

Nasa

A Nasa, agência espacial norte-americana, deu mais um passo em seus planos de exploração da Lua. Ela fechou contratos com quatro empresas para a coleta de amostras lunares por preços considerados bem baixos. Os valores da poeira da Lua começam em US$ 1 (R$ 5,13 na cotação atual) e podem chegar a US$ 15 mil (R$ 77 mil). Os acordos dão um pontapé inicial na futura extração, venda e uso de recursos espaciais pelo setor privado.

As companhias devem coletar uma pequena quantidade de solo lunar, conhecido como regolito, e enviar o material para a Nasa. Dessa forma, as amostras coletadas se tornarão propriedade exclusiva da agência espacial dentro do programa Artemis. As coletas estão programadas para acontecer durante missões à Lua realizadas pelas quatro empresas em 2022 e 2023. “Acho incrível que possamos comprar regolito [camada que cobre rocha] lunar de quatro empresas por um total de US$ 25.001”, disse Phil McAlister, diretor da divisão de voo espacial comercial da Nasa.

A Nasa afirmou em comunicado que a iniciativa garantirá que as operações da Artemis possam ser conduzidas com “segurança e sustentabilidade para o estabelecimento da exploração lunar humana”.

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