Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 20 de janeiro de 2016
O Instituto Vital Brazil e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) firmaram uma parceria para a produção de um soro contra o vírus zika. Injetado em pessoas já diagnosticadas com a doença, o produto conseguiria inativar imediatamente o micro-organismo, o que poderia ajudar na redução de casos de microcefalia associados à infecção. A expectativa é de que o composto fique pronto em três anos.
“Vamos trabalhar com o intuito de que a ação deste soro seja como a do soro contra a raiva. Quando aplicado, o vírus é imediatamente inativado no paciente. No caso de mulheres grávidas, acreditamos que, se aplicado assim que confirmado o diagnóstico, evitaremos que o vírus aja no sistema neurológico do feto”, disse o médico Antônio Werneck, presidente do Instituto Vital Brazil.
Em todo o Brasil, estão surgindo iniciativas que visam ao combate da doença. No Estado do Pará, por exemplo, um estudante de 21 anos desenvolveu um jogo on-line que ensina crianças a eliminarem criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, da zika e da chikungunya. O Ministério da Saúde informou que, até o fim do ano, adquirirá 500 mil testes de biologia molecular capazes de diagnosticar simultaneamente dengue, zika e chikungunya. O exame está sendo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz. (AG)