Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Tchau mudanças!

Compartilhe esta notícia:

A comissão especial do impeachment no Senado se reúne hoje (Foto: Alan Marques/Folhapress)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Senado ainda teria tempo. Mudar de ideia, voltar atrás, defender outra tese não é crime nem sinal de fraqueza pelo contrário pode ser maturidade, responsabilidade. Mas, estou malhando em ferro frio. A comissão especial do impeachment no Senado se reúne hoje, às 10h, para votar o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que pede a abertura da denúncia contra a presidenta Dilma Rousseff.

O advogado-geral da União José Eduardo Cardozo rebateu o trecho em que Anastasia afirma que “nunca vi golpe com direito de defesa”; “Quando se quer esconder uma iniquidade, se dá o direito de defesa retórico, onde as cartas estão marcadas, onde o jogo já está definido, onde as pessoas já definiram o processo.” Ora, nenhum senador está a precisar de convencimento. Estão todos decididos. É jogo, jogado!

Corrupção. Falcatruas? Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é réu em, pelo menos, 16 ações cíveis e mais 45 processos trabalhistas, incluindo os que estão em seu nome e o das empresas de que é sócio.

As acusações incluem fechamento fraudulento de empresas, dívidas fiscais, fraude contra credores, calote em pagamento de dívidas trabalhistas e ações de danos morais, num total de R$ 4,9 milhões. Além disso, o movimento está sofrendo uma ação de despejo de sua sede nacional por se recusar a deixar o imóvel mais de um ano após o pedido de devolução por parte de seu proprietário.

Juiz federal Sérgio Moro homologou acordo de leniência entre a empreiteira Andrade Gutierrez (multinacional brasileira de negócios diversificados fundada em 02 de setembro de 1948 em Belo Horizonte. A empresa posiciona-se como a segunda maior construtora do Brasil e uma das maiores da América Latina, com presença em mais de 44 países, com faturamento liquido de R$ 8 bilhões ao ano) e o MPF (Ministério Público Federal), pelo qual a empresa pagará R$ 1 bilhão (uau!) de indenização.

A informação foi divulgada ontem pela empreiteira, em nota oficial: “Reconhecemos que erros graves foram cometidos nos últimos anos e, ao contrário de negá-los, estamos assumindo-os publicamente.  Além do pagamento de indenização de R$ 1 bilhão, previsto no acordo de leniência, a Andrade Gutierrez deve um sincero pedido de desculpas ao povo brasileiro”. De tanto fumar cachimbo a boca fica torta. Depois de 68 anos por quanto tempo vai mudar os métodos?!

Operação Zelotes tem nova fase hoje. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal do Brasil em 26 de março de 2015, para investigar um esquema de corrupção (20 bilhões) no Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais).Pelo menos 70 empresas estão sendo investigadas, destacando-se alguns dos maiores grupos empresariais do Brasil. O Partido Progressista também está sendo investigado. Tchau mudanças! Fica tudo igual.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Componentes de uma bomba-relógio
“Não falta coragem aos prefeitos para enfrentar a crise”, afirma Ziulkoski
https://www.osul.com.br/tchau-mudancas/ Tchau mudanças! 2016-05-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar