Segunda-feira, 21 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 23 de setembro de 2020
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do País, ficou em 0,45% em setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os preços dos alimentos e bebidas pressionaram o indicador com a maior alta (1,48%) e o maior impacto (0,30 ponto percentual). A alta no setor foi puxada não só pelas carnes – cujos preços subiram 3,42% e tiveram o maior impacto entre os alimentos, de 0,09 p.p. –, mas também pelo tomate (22,53%), óleo de soja (20,33%), arroz (9,96%) e leite longa vida (5,59%). Os três últimos itens acumularam altas de 34,94%, 28,05% e 27,33% no ano, respectivamente.
Veja abaixo os 30 itens que mais subiram no mês, e os 30 que mais recuaram no período.
Maiores altas
– Tomate: 22,53%;
– Óleo de soja: 20,33%;
– Limão: 14,96%;
– Pimentão: 14,06%;
– Laranja-lima: 13,69%;
– Banana-maçã: 11,73%;
– Arroz: 9,96%;
– Mandioca (aipim): 9,7%;
– Aluguel de veículo: 8,23%;
– Tijolo: 8,22%;
– Carne de porco: 8,21%;
– Laranja-baía: 7,13%;
– Flores naturais: 6,5%;
– Cenoura: 6,17%;
– Passagem aérea; 6,11%;
– Colchão: 6,04%;
– Leite longa vida: 5,59%;
– Cimento: 5,38%;
– Feijão-macáçar (fradinho): 5,23%;
– Linguiça: 4,8%;
– Acém: 4,6%;
– Chocolate em barra e bombom: 4,51%;
– Outras bebidas alcoólicas: 4,49%;
– Fígado: 4,03%;
– Vinho: 3,96%;
– Leite condensado: 3,93%;
– Revestimento de piso e parede: 3,86%;
– Costela: 3,81%;
– Salsicha em conserva: 3,78%;
– Banana-d’água: 3,76%.
Maiores quedas
– Cebola: -19,09%;
– Alho: -11,9%;
– Batata-inglesa: -8,2%;
– Manga; -6,7%;
– Repolho: -5,79%;
– Abobrinha: -5,63%;
– Banana-da-terra: -5,45%;
– Agasalho feminino: -4,38%;
– Pepino: -4,33%;
– Caldo de tucupi: -4,32%;
– Açaí (emulsão): -4,07%;
– Produto para pele: -4%;
– Agasalho masculino: -3,86%;
– Feijão-carioca (rajado): -3,85%;
– Artigos de maquiagem: -3,75%;
– Laranja-pera: -3,44%;
– Bolo: -2,95%;
– Cheiro-verde: -2,89%;
– Melão: -2,82%;
– Batata-doce: -2,71%;
– Seguro voluntário de veículo: -2,64%;
– Gás veicular: -2,58%;
– Abacaxi: -2,55%;
– Couve-flor: -2,53%;
– Couve: -2,47%;
– Plano de saúde; -2,31%;
– Ônibus interestadual; -2,28%;
– Papel toalha: -2,17%;
– Goiaba: -2,1%;
– Balas: -1,93%.
Todas as regiões tiveram variação positiva em setembro. O maior resultado foi registrado em Goiânia (1,10%), devido às altas nos preços da gasolina (8,19%) e do arroz (32,75%). Porto Alegre, que ficou com a oitava maior variação positiva, aparece com alta de 0,41%. Já a menor variação foi registrada na região metropolitana de Salvador (0,18%), onde a queda nos preços da gasolina (-2,66%) contribuiu com -0,12 p.p. no resultado do mês.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de agosto a 11 de setembro de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de julho a 13 de agosto de 2020 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. As informações são do portal de notícias G1 e do IBGE.