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Armando Burd A maior imobiliária do país

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Com exitosa vivência na iniciativa privada, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, critica a lentidão do setor público. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal tem mais de 759 mil imóveis. O levantamento é da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, órgão do Ministério da Economia, que prepara um plano de vendas a partir do final deste ano.

Para um estrangeiro, deve causar a impressão de ser um país muito rico. Desfazer-se dos imóveis e pôr dinheiro em caixa é tarefa que os governos, até aqui, não tiveram competência para executar. O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, define e com razão: “O estado brasileiro é gigantesco, obeso, lento, burocrático e oneroso.”

Medo da reação

O governo não chega a utilizar 10 por cento de seus imóveis. Os outros 90 cento estão alugados por valores irrisórios, abandonados ou invadidos. Venda de imóveis não utilizados pelo setor público soou sempre como entrega de patrimônio, o que é um equívoco patrocinado por partidos de esquerda.

Ficou no meio

A situação caótica dos imóveis se estende aos governos estaduais. A iniciativa mais prolongada de fazer um inventário ocorreu na gestão Alceu Collares. Terminado o seu governo, surgiram outras prioridades e os funcionários interromperam as tarefas de listar as propriedades e conferir os documentos.

Lentamente

Mário Mesquita, economista chefe do Banco Itaú e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central prevê: até o final do ano, a taxa básica de juros cairá para 5 por cento. Efeito da aprovação da reforma da Previdência.

Impulso

Economistas e empresários gaúchos que acompanham os novos rumos do BRDE concluem: será um banco de serviço, ajudando governos em privatizações, concessões, desinvestimento, além de auxiliar o gestor público a respirar. Confiam na afirmação do novo presidente, Gustavo Montezano: “Até o final do ano, será menos banco e mais desenvolvimento.”

Sem formalidades

O governador em exercício, Ranolfo Vieira Júnior, abriu mão da mordomia no Palácio Piratini e foi almoçar ontem com familiares em um restaurante de self-service na Praça da Alfândega.

Só dinheiro não resolve

Em 2017, o governo liberou 44 bilhões de reais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço a 26 milhões de trabalhadores. O objetivo era melhorar a popularidade do presidente Michel Temer, que estava em baixa. Não adiantou.

Para aquecer as vendas

Associações comerciais de várias cidades querem promover a Semana Farroupilha dos Descontos, de 16 a 19 de setembro. O feriado do dia 20 será numa sexta-feira.

Exigência

Repasses do Estado a municípios para realização de obras, reformas, serviços ou aquisição de bens passarão por filtro mais rigoroso. Os que estiverem com prestações de contas atrasadas perderão tempo se fizerem novos pedidos.

Não dá para silenciar

Em maio de 2020 serão assinalados os 20 anos da Lei de Responsabilidade. Talvez lembrando desde agora, entidades representativas da sociedade organizem eventos para avaliar o que precisa ser melhorado. Na sua origem, pretendia conter abusos, porém muitos ainda ocorrem na vida pública.

As 8 maiores

Porto Alegre tem 225 mil e 350 empresas ativas e registradas. Em segundo lugar está Caxias do Sul com 65 mil e 719. Na sequência, Canoas (40 mil e 707); Pelotas (35 mil e 900); Novo Hamburgo (35 mil e 585); Santa Maria (29 mil e 451); Passo Fundo (29 mil e 317) e Gravataí (28.138).

Informações do site empresometro.com.br com supervisão do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Malabarismo

Exemplo para as demais cidades, mesmo que dê trabalho: a Comissão Especial de Estudos para Racionalização do Estoque de Normas do Município, instalada na Câmara Municipal de Belo Horizonte, apresentou oito projetos para revogar 7 mil 824 leis e agrupá-las em apenas oito.

Casa do blá-blá-blá

O Senado promoveu 175 audiências públicas entre fevereiro e julho deste ano. Muita conversa e pouco resultado.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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