Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de novembro de 2019
O imbróglio envolvendo o uso de meios eletrônicos para validar o apoio à criação de partidos políticos pode facilitar a conclusão dos 76 pedidos de criação atualmente em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral sem contar o Aliança, lançado pelo presidente Bolsonaro semana passada. Caso seja aceito o uso de aplicativos, sites ou a biometria da própria Justiça Eleitoral, as eleições 2020 podem contar com até 109 legendas.
Mudança importante
Os 77 possíveis novos partidos se somariam aos 32 registrados no TSE e criariam um problema: seus números passariam a três dígitos.
Tudo para dar certo
Os críticos das “ideologias” usadas para criar os partidos vão à loucura. Os eleitores podem ter que votar no Animais, Piratas ou Iguais.
Política e futebol
Um pedido de registro chamou atenção por aliar temas polêmicos como política e futebol: o Partido Nacional Corinthiano está na lista do TSE.
Os últimos
O último partido criado é o Rede de Marina Silva, em 2015. Antes, o Solidariedade em 2013 e o Patriota (ex-Ecológico Nacional) em 2012.
Bolsa a 120 mil pontos estará no nível do ‘milagre’
A bolsa de valores flerta com os 110 mil pontos e mostra que o apetite dos investidores voltou. Para o professor do Ibmec Walter Franco, se o índice bater os 120 mil pontos, será equivalente à época do “milagre”. Em 2010, Lula usou a lorota da marolinha e facilitou o endividamento dos brasileiros para aquecer a economia. Resultado: a bolsa a 72 mil pontos e o PIB de 7,5% deram falsa aparência de que estava tudo bem e o Brasil levou quase uma década para se recuperar e pagar a conta.
Governo ajudou
Franco lembra que o investimento nas ações negociadas na bolsa depende mais das condições das empresas, mas as reformas ajudam.
Vem mais por aí
As reformas microeconômicas como a tributária e a administrativa devem ajudar a economia e a bolsa a atingir os 120 mil pontos, avalia.
Quem diria
Lula ajudou a bolsa em outras oportunidades. No dia da condenação no TRF4, que o tirou da disputa eleitoral, a bolsa foi a 83,6 mil pontos.
Pule de dez
Tem agradado ao Planalto a atuação do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) como líder do governo. Tanto que, no Congresso, já se tem praticamente a certeza de que ele só não vira ministro se não quiser.
Barraqueira de plantão
A deputada Maria do Rosário (PT-RS), sempre à beira de um ataque de nervos, afeita a confusões já ganhou apelido de “Maria do Bairro” dos próprios colegas do partido. Mas ela não sabe, senão faz barraco.
Poder do Brasil
Pelo ranking Global Fire Power, que considera 55 fatores, incluindo o tamanho das forças armadas e investimento em Defesa, o Brasil é 13º mais poderoso, de 137 países avaliados. EUA, Rússia e China lideram.
Tamos aí
O secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, cujo sonho é substituir a ministra Tereza Cristina, está sempre disponível para representá-la nos eventos mais simples.
Bolsos forrados
Já foram pagos R$4,1 bilhões em emendas parlamentares, somente este ano, segundo dados do Portal da Transparência. Cerca de 64,5% foram para áreas de Saúde e 12,3% para “urbanismo”.
Já são 841 mil empregos
Com os 70,8 mil empregos com carteira assinada em outubro, o Brasil já soma 841.589 novos postos formais de trabalho criados somente este ano. A informação é do Caged, do Ministério da Economia.
Chega de afano
O deputado José Nelto (Pode-GO) não esconde sua aversão aos fundos Eleitoral e Partidário, “excrescências”. Ele pede mobilização nacional para acabar com o afano no bolso do pagador de impostos.
Conservadores à frente
Até janeiro, Croácia e Romênia vão concluir eleições presidenciais. A presidente conservadora croata, Kolinda Grabar-Kitarović, lidera as pesquisa, tanto quanto outro conservador, o romeno Klaus Iohannis.
Pensando bem…
…impedir a prisão automática após condenação em segunda instância é praticamente uma excludente de ilicitude.
PODER SEM PUDOR
Voto por procuração
Durante a votação da medida provisória que criava a Secretaria de Ações de Longo Prazo, a “Sealopra”, o ministro Hélio Costa (Comunicações) telefonou ao senador Wellington Salgado (PMDB-MG), seu suplente, para pedir voto a favor do governo. Era tarde, mas o ministro não sabia, nem deixou Salgado falar, pedindo seu voto. Ainda ponderou, com ar grave: “Lembre-se, seu voto é como se eu estivesse votando.” Wellington Salgado respondeu, para informar que a MP acabara de ser rejeitada: “Pois então saiba que você acabou de votar contra o governo…”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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