Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Armando Burd Devagar com as despesas

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É raro acontecer, mas os presidentes Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia concordaram ontem: é besteira a defesa que parlamentares fazem no sentido de aumentar os gastos públicos. Há um teto que precisa ser respeitado. O resto é demagogia. “É uma questão matemática”, disse Bolsonaro. “Não adianta elevar gasto sem reduzir despesa. A proposta obrigará aumentar impostos”, acrescentou Maia. Imposto mais alto é hipótese inadmissível.

É uma chatice

Por 263 votos a 144, foi aprovado terça-feira à noite pela Câmara dos Deputados projeto que fará voltar a propaganda partidária obrigatória no rádio e na televisão. Tinha sido extinta por uma lei de 2017 para economizar recursos e direcioná-los ao financiamento de campanhas eleitorais.

Absurdo

No mesmo projeto, os deputados concordaram com a liberação do fundo partidário para pagar advogados na defesa de parlamentares quando forem acusados de corrupção. Quer dizer, sairá do bolso dos contribuintes de impostos o dinheiro para sustentar despesas de partidos com os quais têm divergências.

Tática do atrito

Lideranças do empresariado não querem pôr lenha na fogueira e se mantém em silêncio, na esperança de que o presidente Jair Bolsonaro reduza os conflitos e busque acordos. Por enquanto, repete-se o clima de divisão do país que os governos do PT cultivaram.

Tempo perdido

Parece que deputados federais não têm mais o que fazer: querem debater na Comissão de Educação da Câmara sobre a possibilidade de revogação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que está em vigor há dez anos. Mesmo que as mudanças têm sido inúteis, deixem o assunto para a Academia Brasileira de Letras e tratem dos temas vitais.

Voando baixo

Em Minas Gerais, repete-se o conflito do Rio Grande do Sul: os poderes se rebelam contra o Executivo que ameaça atrasar repasses constitucionais. De comum entre os dois estados, a insuficiência de dinheiro nos cofres.

Números

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, ressaltou ontem o crescimento de 14,2 por cento no número de empresas no Rio Grande do Sul durante o primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Foram constituídas 92 mil e 747 empresas e extintas 37 mil e 162 entre janeiro e junho. Irigaray aposta em crescimento maior até dezembro.

Seguem chorando

Na primeira semana de setembro de 1999, o presidente Fernando Henrique Cardoso enfrentou pressão dos governadores, que pretendiam renegociar as dívidas com a União. A resposta foi “não”, acompanhada de argumento: “O que eles querem é não pagar e fazer novas dívidas.” Três repactuações já tinham sido assinadas e não cumpridas. Em todas houve alongamento do prazo com juros diminuídos e prestações estabelecidas dentro da capacidade de pagamento. Passados 20 anos, a situação não mudou.

Jogo de cena

Aproxima-se de 500 o número de sugestões de senadores para alterações na reforma da Previdência. A maioria busca se resguardar de críticas dos eleitores em relação a artigos que restringem benefícios. Na essência, a proposta será aprovada por larga margem.

Recuperação cara

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, pretende aumentar de 11 mil para 20 mil vagas em comunidades terapêuticas que tratam de dependentes químicos. Exigirá acréscimo de 92 milhões de reais por ano no orçamento federal. Diante desse quadro, há muitos que ainda defendem a liberação de entorpecentes.

Retrato do momento

Em conversa no final de tarde de ontem, empresários perguntaram quanto o governo federal pagará se surgir algum interesse em assumir a operação do Trensurb. Tarifas subsidiadas que precisarão subir, ações trabalhistas e déficit são alguns dos entraves.

Há 40 anos

A 5 de setembro de 1979, Leonel Brizola regressou do exílio, beneficiado pela anistia. Usou a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, e seguiu de avião até São Borja.

Caso perdido

Na Política, quando o cenário é de vaidades em chamas, não adianta um Plano de Prevenção Contra Incêndios.

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Risco
Vitória do entendimento
https://www.osul.com.br/devagar-com-as-despesas/ Devagar com as despesas 2019-09-05
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