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Política Esquemas de corrupção continuaram mesmo após três anos de funcionamento da Operação Lava-Jato

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Janot também se manifestou pela manutenção da prisão da irmã de Aécio. (Foto: STF)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nos seus últimos pedidos que fez ao STF (Supremo Tribunal Federal)  que políticos e empresários continuaram a cometer crimes mesmo em meio às investigações da Operação Lava-Jato.

De acordo com o Ministério Público Federal, Janot disse, em um dos pedidos ao Supremo que “o núcleo político da organização criminosa investigada na Operação Lava-Jato” seguiu praticando crimes apesar dos avanços da Lava-Jato.

“Os elementos de prova revelam que alguns políticos continuam a utilizar a estrutura partidária e o cargo para cometerem crimes em prejuízo do Estado e da sociedade. Com o estabelecimento de tarefas definidas, o núcleo político da organização criminosa investigada na operação Lava Jato promove interações diversas com agentes econômicos, com o objetivo de obter vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes, sobretudo a corrupção”, afirmou Janot nos pedidos feitos ao STF.

“Isso demonstra que o esperado efeito depurador e dissuasório das investigações e da atuação do Poder Judiciário lamentavelmente não vem ocorrendo e a espiral de condutas reprováveis continua em marcha nos mesmos termos e com a mesma ou maior intensidade e desfaçatez”, afirmou o procurador-geral.

O Supremo autorizou no dia 18 de maio operações contra parlamentares – como o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG) e o deputado federal Rocha Loures (PMDB-PR) – além da prisão de pessoas ligadas ao tucano – casos de sua irmã Andrea Neves – com base na delação premiada do empresário Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS.

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