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Celebridades “Fumo maconha todos os dias, há 55 anos”, diz Nelson Motta

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Jornalista e produtor musical, Motta está prestes a fazer 75 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Sem tabus ou polêmicas, o jornalista Nelson Motta revelou, em entrevista ao jornal O Globo, que tem o hábito de fumar maconha diariamente há mais de 50 anos. Prestes a completar 75 anos, o crítico cultural falou com naturalidade sobre o assunto.

“Tenho uma memória incrível, não sei por quê. Fumo maconha todos os dias, há 55 anos. Talvez seja por ter começado tarde, ali com uns 20 anos. Dizem que quando se começa cedo é que afeta os neurônios. Meu pai falava que eu era a prova viva desse mito. É bom preservar isso, né ? À medida que as pessoas vão envelhecendo, o HD vai enchendo”, disse Motta, que segue em plena atividade profissional, com colunas em jornais e comentários na televisão.

Na mesma entrevista, o jornalista disse ainda que tem vontade de deixar o Brasil por conta da polarização política. “Dar um tempo em Lisboa não seria mal, nesse momento”, declarou.

“O clima no Brasil está muito ruim e isso não é segredo para ninguém. Acho que é possível e torço para que a economia melhore, que aumente o emprego e o salário. Mas essa parte da hostilidade, do antagonismo, isso vai levar anos para se resolver. Tudo o que foi se construindo de ódio, ressentimento e intolerância não passa só com uma economia boa, pela minha experiência de vida. Um terço adora o Bolsonaro, um terço odeia, e tem os que estão ali no meio vendo o que acontece. É uma situação péssima. Eu gosto de harmonia. E o Brasil é só polêmica. Ver meus amigos brigando me corta o coração. Procuro ficar distante disso e manter o autocontrole”, completou Motta.

Você é assíduo nas redes sociais. O que o move?

Nelson Motta: Sempre tive esse espírito de curtir e compartilhar, desde que comecei a fazer coluna em jornal, muito jovem. Também serve como exercício para o livro que estou escrevendo, baseado na minha vida. É a história de um rapaz de incrível sorte, mas com uma trajetória construída também com sangue e suor. Escolhi narrar na terceira pessoa porque, como já se passou muito tempo, pode ser que a minha memória falhe às vezes. Na verdade, você vai construindo e incorporando ficções ao longo da vida. Não tenho medo disso. Meu objetivo é entreter o leitor, emocionar. Esse é o meu espírito. E isso tem me ajudado muito. Volta e meia, eu pego uma foto e “pá”, já me lembro da história toda ali.

Bate nostalgia, em alguns momentos?

Tenho horror disso. O meu tempo é hoje. Uma das coisas que mais envelhecem é a nostalgia. A pessoa gasta seu pouco tempo com coisas passadas, que já aconteceram. Ainda há muita coisa para viver e conhecer.

Você faz 75 anos no dia 29. Como será a festa?

Discreta. Estou vendo com gratidão, serenidade e esperança. Nos 70, fiz uma festa grande, mas aquele foi o pior ano da minha vida. Perdi meu pai e, três meses depois, a minha mãe, além do meu maior amigo desde criança, o Dom Pepe. Mas também ganhei vários prêmios. Quero comemorar produzindo. É a melhor forma de agradecer a Deus e aos meus Orixás por tudo o que recebi.

Como você tem lidado com o tempo?

O meu tempo não é cronológico. É lógico, medido pela intensidade. Namoro uma mulher há dois anos e falo para ela que parece que a gente tem dez de casados. Eu moro no Rio, e ela em Brasília. Nos encontramos em fins de semana e viagens. Mas é uma intensidade que vale muito mais do que dois anos de cotidiano chato e tedioso. É sempre lua de mel.

Quem é ela?

Adriana Albuquerque. Desde o casamento com a Costanza Pascolato, que acabou em 2001 (após seis anos) , tive vários romances, mas nunca me envolvi assim. Há pouco mais de dois anos, estava saindo do hospital todo fodido (uma fístula medular o paralisou da cintura para baixo, por três meses) , fiquei de cama, com enfermeiro 24 horas, fisio. Fui guerreiro, voltei a andar. Ainda tenho dores, mas faço tudo o que quero. Logo que comecei a namorar a Adriana, minha filha Joana disse: “pai, mas que sorte você, nessa idade, todo estrupiado, conseguir uma gata dessas?”. Foi a sorte das sortes.

Qual tem sido a sua rotina?

Saio pouco, porque a minha casa é tão boa… Tive que mudar os exercícios físicos. Antes, caminhava todos os dias, agora faço boxe.

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https://www.osul.com.br/fumo-maconha-todos-os-dias-ha-55-anos-diz-nelson-motta/ “Fumo maconha todos os dias, há 55 anos”, diz Nelson Motta 2019-10-15
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