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Armando Burd Lance por lance

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O Senado encerrou ontem a votação da reforma da Previdência, incluindo Estados e municípios. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Está marcada para o dia 19 deste mês a promulgação da reforma da Previdência. Será o Dia da Bandeira e também Mundial do Xadrez. Foi o esporte mais praticado por senadores e deputados federais durante a tramitação do projeto. Após mais de nove meses no Congresso, veio o xeque mate.

Ontem, o Senado concluiu os debates, aprovando por 56 votos a favor e 11 contrários a inclusão de servidores estaduais e municipais na reforma. Uma tentativa de tirar os governos do déficit.

Longo percurso

Foi em 1997, durante o governo Fernando Henrique, que se tornou evidente a necessidade da reforma da Previdência, a partir do aumento do tempo de vida e a inexistência de um fundo de reserva para aposentadorias e pensões. Passaram-se 22 anos de muitos recuos e poucos avanços.

Por pouco

O Internacional teve sorte: se a votação dos deputados estaduais sobre o projeto de cessão de área em Guaíba, do Estado ao clube, ocorresse ontem, surgiriam dificuldades. Pela manhã, o Ministério Público apontou o desvio de 13 milhões de reais em gestão anterior. A decisão favorável, tomada pelo plenário na terça-feira, foi um alívio.

Jogo pesado

O escândalo envolvendo o Internacional vai retardar a renegociação do que devem os clubes de futebol e está na pauta do Congresso. O Ministério Público estenderá investigações a outros estados. Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo estão pendurados em 800 milhões de reais. O total da dívida entre os que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro atinge 2 bilhões de reais só para o governo federal.

Nada mudou

Como agora, nos oito anos de poder foi raro o dia em que o presidente Lula não atacou a Imprensa.

Erro de iniciante

O governador de São Paulo, João Doria, orientou que 40 por cento das fachadas de 2 mil e 100 escolas estaduais sejam pintadas de azul e amarelo. Por algum lapso, compreensível para quem quer chegar rapidamente à Presidência da República, são as cores do PSDB. Um grupo de professores pediu ao Ministério Público que investigue e denuncie. É tão evidente que nem há muito para investigar.

Outros casos

Em janeiro de 2014, Valter da Fonseca, prefeito do município de Barrinha, interior de São Paulo, e filiado ao PT, trocou a cor de prédios públicos e praças do azul para o vermelho. Choveram reclamações.

Dois anos antes, ocorreu fato semelhante em um hospital público de Dom Feliciano, município administrado pelo PT.

Perderá dinheiro

A Confederação Nacional dos Municípios esperneia com a possibilidade da fusão de prefeituras deficitárias. O motivo é claro: perderá receita de mensalidades que a sustenta.

Impunidade e vergonha

Quatro anos após o crime socioambiental de Mariana, Minas Gerais, ninguém ainda foi definitivamente punido. A 5 de novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem da mineradora Samarco, que matou 19 pessoas.

Prova do êxito

Começa hoje e irá até domingo a 31ª Feira Internacional de Turismo em Gramado. É considerada pelo setor como a mais efetiva plataforma de negócios da América do Sul e a segunda maior em tamanho.

No ano passado, a cidade recebeu 6 milhões de visitantes, sendo 2 milhões e 500 mil de outros estados e países. Exemplo de que a indústria sem chaminés sabe andar sozinha com os operadores ganhando dinheiro. É possível que a intervenção do poder público, com seus entraves, atrapalhe.

Transtorno permanente

Desde maio do ano passado, os veículos que vão ao Centro de Porto Alegre pela rua Riachuelo precisam fazer um desvio, usando a Vigário José Inácio e a Marechal Floriano. Como conseqüência, os engarrafamentos são constantes. Motivo: a fachada em ruínas de um prédio ameaçado de desabar. Junto a ele está uma placa da Prefeitura com os dizeres: obra de estabilização. Os prejudicados devem acrescentar ao lado: obra de desestabilização do trânsito.

Quanto custa?

Às 21h de ontem, a TV Assembleia, via YouTube, era assistida por uma pessoa, como apontava o medidor de audiência que aparece na tela.

Não adiantou o aviso

União, Estados e municípios estão quebrados, mesmo que o ditado tenha sido repetido com insistência por muitas décadas: fonte de onde só se retira um dia seca.

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Acenderam o fósforo
Congresso precisa trabalhar
https://www.osul.com.br/lance-por-lance/ Lance por lance 2019-11-07
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