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Colunistas Não há certeza de que recursos do Pré-Sal virão para Estados e municípios

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Eduardo Guardia (foto) defendeu a reforma da Previdência encaminhada pela equipe econômica do governo do presidente Michel Temer. (Foto: EBC)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, tem restrições com a ideia anunciada de dividir com os Estados o dinheiro a ser arrecadado com o megaleilão de áreas de petróleo previsto para o ano que vem. Estima-se que o leilão pode arrecadar entre R$ 100 e R$ 130 bilhões. A proposta partiu do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), que disse que o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, havia se comprometido a estudar a ideia.

Guardia lembra que a União passa por um problema fiscal gravíssimo, e os recursos do leilão – previstos em cerca de R$ 100 bilhões – já fazem parte da contabilidade da equipe econômica para ajudar a melhorar esse quadro em 2019. A renegociação da sua dívida, e a participação nos resultados deste leilão, é uma aposta do futuro governo do Rio Grande do Sul.

A regra de ouro

Em 2019 está previsto um desequilíbrio da chamada ‘regra de ouro’ (que proíbe a União de se endividar para pagar despesas correntes, como salários) projetado de R$ 258 bilhões. E parte da solução para reduzir esse buraco passa pela receita do leilão.

Estado mais distante do acordo da dívida

O futuro governo gaúcho acabará se convencendo de, ao dificultar por razões eleitorais que o governador José Ivo Sartori assinasse o Regime de Recuperação Fiscal ainda no governo do presidente Michel Temer, encontrará condições ainda mais duras na gestão do ministro Paulo Guedes no comando da Economia. Além de ofertar ativos relevantes, como o Banrisul, o Estado, para participar do acordo, terá de assumir compromisso com apoio à Reforma da Previdência.

A perseguição da esquerda ao novo chanceler

O futuro chanceler brasileiro, embaixador Ernesto Araújo, vem sendo execrado por uma blague diplomática, uma brincadeira para descontrair a plateia feita no dia 15 de maio de 2015, quando encerrou a palestra “Ciência e Tecnologia – Experiências em Washington”, ministrada a alunos do Instituto Rio Branco, com um slide no qual apareciam dois discos voadores circundando o prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) e a frase “Secret UFO meeting at the UN?” (“Reunião secreta de óvnis na ONU?”). Segundo ele, “Se um aluno do Rio Branco não é capaz de entender o senso de humor de uma brincadeira como essa, que fiz na ocasião para descontrair a plateia, fico ainda mais convencido da necessidade de mudanças na formação dos novos diplomatas”.

Há uma outra razão

A perseguição da esquerda instalada na máquina pública e na imprensa se dá na verdade por outra razão: Ernesto Araújo tem uma posição definida sobre a guinada que a diplomacia brasileira deve fazer. Ele defende que o Brasil deixe de alinhar-se com ditaduras caloteiras que ajuda a sustentar, como Cuba, Venezuela, Bolívia e Coreia do Norte, por exemplo. E passe a alinhar-se com aliados de outro porte econômico e ideológico, como os Estados Unidos.

Três mulheres no secretariado de Eduardo Leite

Pelas costuras de bastidores, vão se consolidando os nomes de três mulheres no primeiro escalão do governo de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul: as deputadas Any Ortiz (PPS), Silvana Covatti (PP) e Ana Pellini. Ana Pellini, que cuida da área do meio ambiente, vem sendo sondada para participar do governo de Jair Bolsonaro, na tarefa de desburocratizar o chamado “cartório das licenças ambientais”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/nao-ha-certeza-de-que-recursos-do-pre-sal-virao-para-estados-e-municipios/ Não há certeza de que recursos do Pré-Sal virão para Estados e municípios 2018-11-19
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