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Brasil O ex-policial militar ligado ao assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio prestou depoimento e negou envolvimento com o crime

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Marielle foi executada na noite do dia 14 de março, no Rio. (Foto: Mário Vasconcellos/Câmara do Rio)

Apontado por uma testemunha do caso Marielle Franco como um dos mandantes do assassinato da vereadora do PSOL, o ex-PM (policial militar) Orlando Oliveira de Araújo prestou depoimento à polícia durante toda a tarde desta quarta-feira (16), no presídio de segurança máxima de Bangu 1, onde está preso. Ele disse aos policiais que está sendo usado como bode expiatório e negou envolvimento com o crime.

“Ele disse que caiu de bucha nessa história, que não tem nada a ver com o assassinato”, afirmou o advogado Paulo Andrade, que o acompanhou no depoimento. Segundo Araújo, a testemunha que o acusou de participação no crime é um PM que já trabalhou com ele em serviços de segurança e que, por conta do rompimento dessa parceria, teria um motivo pessoal para incriminá-lo.

Investigações do Ministério Público apontam Araujo como líder de milícia em Curicica, na Zona Oeste, onde nasceu, foi criado e é conhecido como Orlando de Curicica. Sua defesa nega a informação e diz que ele é um líder comunitário da região. Araújo está preso sob a acusação de homicídio, mas não tem nenhuma condenação.

Araújo estava preso em Bangu 9, mas, desde a semana passada foi transferido para o presídio de segurança máxima de Bangu 1, onde cumpre um regime restritivo. Desde então, ele não se alimentou porque teme ser envenenado e está muito debilitado, segundo o advogado. A Justiça autorizou a transferência dele para um dos quatro presídios federais de segurança máxima, para que ele não interfira na investigação do caso Marielle. Sua defesa já impetrou um habeas corpus tentando reverter essa decisão.

A defesa pediu ainda à corregedoria o afastamento do delegado Giniton Lages, da Divisão de Homicídios, da investigação. O delegado esteve em Bangu 1 para ouvir Araujo na quinta-feira passada (10), mas o ex-PM disse que não quis falar com o delegado porque se sentiu ameaçado.

Ameaças

A defesa de Orlando afirmou, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (15), que a família do ex-PM está sendo vítima de ameaças. A mulher do suspeito, que pediu para não ser identificada, disse que teve que sair de casa com a família e parentes e que também não está indo trabalhar. Ela relatou que teve uma das cercas elétricas de sua casa cortada.

Segundo seu advogado, Orlando disse ter sofrido tentativa de envenenamento no presídio de Bangu. “Um carcereiro revelou a ele que ofereceram R$ 1 milhão para envenenar a comida”, disse, afirmando ainda que o suspeito já está sem comer há pelo menos cinco dias.

 

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