Sexta-feira, 10 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2016
Depois de encerrar 2015 na maior recessão dos últimos 25 anos, a economia brasileira encolheu menos do que o previsto no primeiro trimestre deste ano – o último ainda integralmente sob comando do governo Dilma Rousseff, afastada em 12 de maio. O PIB (Produto Interno Bruto), medida da renda de bens e serviços produzidos no País, teve queda de 0,3% nos três primeiros meses de 2016 frente ao quarto trimestre de 2015. Com isso, somou 1,47 trilhão de reais.
Quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado, o PIB teve um recuo de 5,4%, também melhor que a estimativa dos analistas da Bloomberg, que era de retração de 5,9%. Pelos critérios da Fundação Getulio Vargas, o ciclo de contração da atividade econômica, iniciado no segundo trimestre de 2014, ainda no primeiro mandato de Dilma, completou agora dois anos.
O resultado veio melhor que o esperado pelo mercado. Economistas consultados pela agência internacional Bloomberg esperavam encolhimento de 0,8% frente ao quarto trimestre, o que significa que o País continua empobrecendo, ainda que menos do que o previsto. Os empresários cortaram investimentos, as famílias consumiram menos. Tudo isso é consequência de erros na condução da economia que geraram desemprego, inflação e incertezas.
(Folhapress)