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Brasil Presidente da República interino até esta quinta-feira, aliados de Bolsonaro avaliam que o general Mourão encontra-se em “nova fase” e não deve gerar polêmica

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Mourão deve cumprir uma agenda discreta e não fazer declarações de grande repercussão enquanto estiver no comando interino do Palácio do Planalto. (Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil)

Apesar do “novo momento”, o presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, rebateu nesta terça-feira (10) as falas do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, que disse que por meios democráticos não haverá as mudanças rápidas desejadas no País. Mourão disse que as declarações são “problema” de Carlos e defendeu a democracia e a possibilidade de promover mudanças no Brasil a partir dela.

“Lógico, senão a gente não tinha sido eleito. Temos que negociar com a rapaziada do outro lado da Praça [dos Três Poderes]. É assim que funciona. Com clareza, determinação e muita paciência”, afirmou ao ser questionado sobre a postagem do filho do presidente.

Com Jair Bolsonaro internado após passar por cirurgia para corrigir uma hérnia incisional no domingo (08), o vice-presidente assumiu a interinidade da Presidência da República e ficará no cargo até esta quinta-feira (12).

Diferentemente de outros momentos em que substituiu o presidente, Mourão deve cumprir uma agenda discreta e não fazer declarações de grande repercussão. Aliados do presidente também avaliam que o vice-presidente encontra-se em uma “nova fase” e que sua passagem pelo cargo desta vez não deve ser turbulenta, mas mantêm a vigília sobre o general.

Na segunda-feira (09), o general gaúcho foi a São Paulo, onde participou da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China e visitou Bolsonaro no Hospital Vila Nova Star. Nesta terça-feira (10), Mourão despachou de seu gabinete e teve encontros com empresários.

O “protagonismo” assumido por Mourão nos primeiros meses do governo em que teve de substituir o presidente no exercício do cargo – quando este participava de viagens oficiais ou esteve internado em decorrência das cirurgias após o atentado a faca sofrido durante a campanha – trouxe desconfortos no entorno de Bolsonaro e chegou a gerar um pedido de impeachment feito pelo deputado Marco Feliciano (Podemos-SP).

As declarações de Mourão, que muitas vezes adotava um tom mais moderado e se contrapunha a posições do presidente, o tornaram alvo de críticas de bolsonaristas, de Carlos Bolsonaro e do escritor Olavo de Carvalho, tido como o “guru” de Bolsonaro.

Em entrevista concedida no final de agosto, o vice negou conflito com Bolsonaro e disse que o presidente havia decidido “tratar pessoalmente” da comunicação do governo. “Estou apenas cuidando do meu quadrado”, afirmou o militar.

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