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Brasil 30% dos brasileiros reduziram o consumo de álcool na pandemia

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Entre os entrevistados que reduziram o consumo, 65% alegaram que foi para cortar despesas. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)

Trinta por cento dos brasileiros reduziram o consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia de covid-19, aponta pesquisa realizada pela empresa Toluna. A pesquisa para mapear os hábitos de consumo de álcool dos brasileiros durante a quarentena foi realizada em julho, a pedido da Ambev.

A pesquisa também revelou que 41% dos respondentes disseram ter mantido os mesmos hábitos e 29% aumentaram o consumo de bebidas alcóolicas na pandemia. Entre os entrevistados que reduziram o consumo, 65% alegaram que foi para cortar despesas e 42% para cuidar da saúde. Os entrevistados podiam escolher mais de um motivo.

Deixar de beber

Não é segredo para ninguém que o consumo excessivo de álcool diariamente faz mal para o organismo, saúde mental e até para os relacionamentos interpessoais. Os chamados etilistas colhem uma série de malefícios para o corpo. E nem precisa ser quem bebe até cair: basta ter o consumo de álcool associado a prejuízos na vida pessoal ou trabalho para ser considerado como tal. Mas é possível parar e isso pode fazer muito bem para seu corpo. Para começar, saiba que o álcool é tóxico e agride o sistema nervoso central, principalmente se consumido em quantidades maiores de duas doses, no caso dos homens, ou uma dose, no caso das mulheres. Essa ação pode prejudicar o sono, o humor, a capacidade cognitiva e motora, a sensação de energia vital, etc.

O fígado, como já se sabe, é um dos órgãos mais afetados pelo excesso de álcool no organismo. Quando a pessoa para de beber, os níveis de acúmulo de gordura no fígado tendem a regredir e, dependendo do caso, o fígado pode se recuperar e voltar a funcionar normalmente. Isto porque ele possui uma grande capacidade de regeneração. No entanto, se a pessoa já tiver uma cirrose, por exemplo, não haverá regressão do quadro e, se for preciso fazer um transplante é necessário que o paciente esteja livre do álcool.

O excesso de peso é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (infarto e AVC) e diabetes. Logo, quem deixou a bebida reduz o risco de ter essas doenças, bem como insuficiência cardíaca e miocardite (inflamação das células do músculo do coração). Outro benefício é a diminuição de arritmias cardíacas. Além disso, em casos de pacientes hipertensos há uma tendência de redução da pressão arterial.

O etilismo deixa a pele seca e escamosa, o que facilita o aparecimento de rugas e linhas finas. Isto é, a doença causa um envelhecimento precoce e também tem efeito inflamatório e vasodilatador, o que é percebido na pele com vermelhidão, fissuras e inchaço. Entretanto, em uma semana em abstinência a qualidade da pele melhora visivelmente. Além disso, a resposta do corpo para problemas como rosácea e pele desidratada é otimizada, deixando o rosto mais bonito, jovem e macio.

É comum que etilistas tenham um déficit de vitaminas no corpo, especialmente as do complexo B, já que o álcool prejudica a absorção. O mesmo acontece com as proteínas, por isso também é comum haver graves problemas de desnutrição. Logo, tirando o elemento agressivo, o organismo volta a absorver as vitaminas. Mas aqui vale destacar que quando há uma lesão irreversível, que causou algum tipo de gastrite ou que inflamou muito a mucosa, não é possível recuperar esse depósito de vitaminas. Nesses casos é preciso repor continuamente.

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https://www.osul.com.br/30-dos-brasileiros-reduziram-o-consumo-de-alcool-na-pandemia/ 30% dos brasileiros reduziram o consumo de álcool na pandemia 2020-09-19
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