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Mundo Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde disse que uma vacina contra o coronavírus pode estar pronta até o final do ano

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Tedros destacou que, desde que a ômicron foi identificada pela primeira vez, quase 90 milhões de casos foram relatados à OMS. (Foto: Reprodução/Twitter)

Uma vacina contra a covid-19 pode estar pronta até o final deste ano, disse o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nessa terça-feira (6), sem dar mais detalhes.

Em discurso ao término de dois dias de reuniões do Conselho Executivo da OMS, Tedros disse: “Vamos precisar de vacinas e há esperanças que possamos ter uma vacina até o final deste ano. Há esperança”.

Nove vacinas experimentais fazem parte da iniciativa global Covax, que visa distribuir 2 bilhões de doses até o final de 2021.

João Doria, governador de São Paulo, está confiante em começar a vacinação de profissionais da área da saúde a partir do dia 15 de dezembro. A aposta do tucano é na CoronaVac, vacina chinesa que está em teste no Brasil pelo Instituto Butantan.

Testes em SP

Para conter o novo coronavírus, autoridades públicas apostam na vacinação em massa de suas populações, quando houver uma vacina segura e eficaz. No entanto, esse processo deve ser fragmentado e em etapas já que, provavelmente, não haverá doses do imunizante para todos no início. Nesse cenário, o Estado de São Paulo —  envolvido no desenvolvimento da vacina CoronaVac — planeja vacinar primeiro os profissionais de saúde e, em segundo lugar, a prioridade será dos professores.

“O que nós temos como rito já definido é a vacinação primeiro dos profissionais da área da saúde, uma vez que eles estão muito dentro dos ambientes nos quais a circulação do vírus é extremamente elevada”, afirmou o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, na segunda-feira (5).

“A partir de então, entendemos que educadores devem ser o segundo grupo a ser vacinado”, completou o secretário. Depois, a prioridade de vacinação deverá ser as pessoas com doenças crônicas. Independente dessa ordem, Gorinchteyn ressaltou que “precisamos ter o maior número possível de doses para vacinar, com rapidez, o maior número de pessoas”.

As definições sobre quem deve receber as primeiras doses da vacina contra a covid-19 são importantes, porque o governo paulista, a partir do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Esse acordo prevê o recebimento de 46 milhões de doses do imunizante até dezembro deste ano e, posteriormente, a transferência de tecnologia para iniciar a produção nacional.

Ainda não há uma vacina aprovada contra a covid-19, mas há vacinas na terceira e última fase antes da aprovação. Este é o caso da CoronaVac, desenvolvida a partir de fragmentos do coronavírus inativados (quando o vírus está “morto”) e que depende de duas doses do imunizante. No Brasil, os estudos de fase três contam com a participação de 13 mil voluntários, incluindo quem já teve infecção prévia pelo coronavírus e idosos.

Caso esses testes comprovem a eficácia e segurança, a vacina ainda precisará receber a autorização de uso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesse sentido, o Instituto Butantan já iniciou a aprovação continuada do imunizante, quando os documentos preliminares são analisados, enquanto a pesquisa avança para sua possível conclusão. Dessa maneira, o fluxo de informações entre as instituições é contínuo e permite que o registro possa ser emitido de forma mais rápida, dentro dos protocolos e normas científicas vigentes.

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