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Brasil Tereza Cristina defende o agronegócio brasileiro na Europa

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A visita ocorre a convite da ministra portuguesa da Agricultura, Maria do Céu. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Depois de o Parlamento Europeu rejeitar simbolicamente o acordo de livre comércio com o Mercosul, Tereza Cristina embarca rumo a Portugal. Tentará diminuir resistências. A visita ocorre a convite da ministra portuguesa da Agricultura, Maria do Céu, para tratar de agenda bilateral, mas Tereza martelará sua tese: o agronegócio “não é o vilão” do meio ambiente. A brasileira fará um reconhecimento óbvio: 2020 será pior que 2019, que foi pior que 2018 em desmatamentos e queimadas. Mas defenderá esforço para reverter o quadro em 2021.

A ministra da Agricultura do Brasil defenderá ainda que o acordo beneficiará também os europeus. Os portugueses são os menos hostis aos argumentos brasileiros. Há ainda uma rodada de conversa com investidores.

De acordo com pesquisa levantada pela equipe da ministra para ser apresentada durante a visita, o Brasil tem se destacado na produção de “energia limpa” ou não poluente.

Tereza viaja acompanhada do seu secretário de Comércio e Relações Internacionais, embaixador Orlando Leite Ribeiro, do presidente da Frente Parlamentar de Agricultura, Alceu Moreira (MDB-RS), e do gerente de agronegócio da Apex, Márcio Rodrigues.

Como diplomacia é a arte da sutileza, a ministra também visitará com os portugueses o Porto de Sines. Trata-se de uma entrada importante na Europa, com potencial de servir como rota alternativa ao Porto de Amsterdã.

A propósito, o ministério está fazendo um vídeo em defesa da polêmica Lei da Regularização Fundiária. Nele, compara terras irregulares com carros sem placa. Como multá-los? A produção será em inglês e há uma expectativa de que, desta vez, Jair Bolsonaro entre na divulgação.

Soja

Responsável por 26% do volume de grãos exportados pelo Brasil, com destaque para milho e soja, a Rumo (RAIL3) deve se beneficiar diretamente das boas safras registradas no agronegócio, revela relatório da Ágora.

Fatores como as condições climáticas favoráveis e investimentos crescentes em tecnologias, têm levado a produção de grãos a bater recordes. Com isso, os produtores devem aumentar a área de cultivo para o maior valor já registrado em 2021.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de grãos pode atingir 66,8 milhões de hectares, elevação de 1,3% na comparação com 2019, com produtividade média de 4,022 kg por hectare. Dessa forma, a safra totalizará 268,7 milhões de toneladas, aumento de 4,3%.

“A expansão da produção de grãos pode continuar a beneficiar o crescimento da Rumo e sustenta uma perspectiva positiva para os próximos anos”, afirmaram os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França.

Na safra de soja, é esperado um crescimento de 2,5% na área de cultivo e um aumento de 4% na produtividade, o que pode levar a uma safra de 133,7 milhões de toneladas (um salto de 7,7%).

No caso do milho, a Conab espera 105,2 milhões de toneladas para a safra 2020/21, o que representa uma elevação de 2,6% em relação ao ano anterior.

O PIB do agronegócio saltou 5,26% no 1º semestre, sendo um dos poucos setores a crescer no Brasil, mesmo com a pandemia.

“Pelo lado da oferta, a volumosa safra de grãos tem garantido atendimento à crescente demanda internacional pelos produtos do agronegócio brasileiro, impulsionada também pela desvalorização do real frente ao dólar”, disseram a CNA e o Cepea em nota.

A Ágora reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 34,00 para o final de 2021, o que implica valorização de 85%.

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https://www.osul.com.br/tereza-cristina-defende-o-agronegocio-brasileiro-na-europa/ Tereza Cristina defende o agronegócio brasileiro na Europa 2020-10-10
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