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Política Presidenciáveis são alvo de boatos e de desinformação nas redes sociais

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Número de pessoas que diz confiar no atual sistema de votação cresceu 13 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, feita em dezembro de 2021. (Foto: Abdias Pinheiro/TSE)

Nas redes sociais, 2022 já começou há bastante tempo, e boatos e desinformação “antigos”, envolvendo alguns dos principais nomes na disputa à Presidência da República, devem se intensificar nos próximos meses e durante a campanha eleitoral. Além dos presidenciáveis, a urna eletrônica é outro alvo recorrente de fake news na internet.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos mais visados pelos produtores de desinformação. Circulam vídeos editados do petista em que suas falas são “recortadas” para manipular seu sentido original. E registros de protestos antigos contra o ex-presidente – um no Rio Grande do Sul, em 2018, e outro no Mineirão, em 2016 – viralizaram como se fossem recentes. Boatos incluem, ainda, o patrimônio da ex-primeira-dama Marisa Letícia e de um dos filhos de Lula, o empresário Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha.

A aproximação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin com Lula também colocou o ex-tucano no centro da boataria online. Em dezembro, o Estadão Verifica, serviço de verificação de informações do jornal O Estado de S. Paulo, checou postagens que afirmavam que Alckmin teria sido atingido por ovos em Jundiaí (SP), após ser cotado como vice em uma chapa com o petista. Os posts, no entanto, usavam uma fotografia de 2012, quando uma mulher jogou café no então governador durante uma caminhada em Campinas (SP).

Facada

O presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, é personagem de uma parcela considerável de fake news. Um assunto recorrente é o atentado a faca sofrido por ele durante a campanha eleitoral de 2018. No último mês, voltou a viralizar um vídeo em que Bolsonaro parece dizer “calma, Adélio” ao homem que o atacou, Adélio Bispo.

A gravação, feita momentos antes do atentado, recebeu uma legenda falsa para sugerir que Bolsonaro teria ligação com Adélio Bispo e que a facada teria sido encenação. A Polícia Federal já desmentiu o conteúdo do vídeo.

Bolsonaro também costuma ser citado em peças de desinformação para exaltar “feitos” do seu governo. Recentemente, o Estadão Verifica desmentiu que a gestão federal tenha instalado painéis solares sobre o Rio São Francisco. A obra no Nordeste é frequentemente citada por bolsonaristas nas redes sociais de forma distorcida, exagerando a participação do atual governo no projeto – mais de 90% da obra estava concluída quando Bolsonaro tomou posse.

Também é comum ver postagens de apoiadores do presidente comemorando o asfaltamento de rodovias já concluído em gestões passadas.

Fora de contexto

Desde que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos) anunciou a pré-candidatura à Presidência, em novembro, ele passou a figurar em boatos com mais frequência. No último mês, a Agência Lupa desmentiu que a mulher do ex-juiz da Operação Lava-Jato, Rosângela Moro, estivesse envolvida em um esquema de corrupção nas Apaes do Paraná.

O Estadão Verifica também apurou que uma foto de Moro com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes viralizou fora de contexto. A imagem foi compartilhada como “foto exclusiva” que mostraria um encontro secreto entre os dois. Mas o registro é de um evento público de 2019.

Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB) também aparecem em postagens que devem ser replicadas – até com maior intensidade – nos próximos meses. No Tiktok, vídeos acusam, sem provas, o pedetista de corrupção, depois de ele ter sido alvo de uma operação da PF que investiga suspeita de desvios na construção da Arena Castelão. Ciro negou irregularidades e atribuiu a operação ao “braço do Estado policialesco de Bolsonaro”. Já em relação ao governador paulista, é comum encontrar posts que distorcem decisões tomadas durante a pandemia – especialmente sobre a liberação do carnaval de 2020 e a compra da vacina Coronavac, da China.

Urnas

Nas eleições de 2018 e de 2020, viralizaram nas redes relatos infundados de problemas de segurança com os equipamentos adotados no Brasil. A “denúncia” de que urnas não permitiam o voto em Bolsonaro é uma das que voltaram a circular agora, mesmo diante da decisão da Câmara dos Deputados de não adotar o voto impresso, bandeira bolsonarista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/presidenciaveis-sao-alvo-de-boatos-e-de-desinformacao-nas-redes-sociais/ Presidenciáveis são alvo de boatos e de desinformação nas redes sociais 2022-01-03
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