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Economia Presidente do Banco Central apoia o reajuste no preço dos combustíveis e diz que a política da Petrobras está correta

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“Tem que ter uma política de preço da forma como a Petrobras tem feito”, pontuou Roberto Campos Neto. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nessa quinta-feira (19), que apoia reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras, mesmo que ele não seja bom para a inflação. “Tem que ter uma política de preço da forma como a Petrobras tem feito”, pontuou.

O executivo defendeu que é importante que a inflação seja medida naturalmente. “Não adianta exercer uma política de preços que não seja compatível, porque, no final das contas, acaba tendo desabastecimento e outros efeitos. Esse é um ativo que tem um preço internacional”, disse.

Ele também reiterou a importância de manter e perseguir a meta de inflação, e frisou que após o anúncio da manutenção do alvo em 3% houve queda nas expectativas.

Ainda sobre o tema, o banqueiro central afirmou que o recente avanço registrado na confiança do consumidor está relacionado à melhora da inflação.

“Uma forma de fazer as pessoas consumirem mais e de forma mais estável é ter inflação baixa”, pontuou Campos Neto.

Pix

Na última quarta (18), ao receber uma premiação pelo Pix, ele disse que o sistema de transferências e pagamentos instantâneos desenvolvido pelo BC em 2020 está, aos poucos, assumindo a função do cartão de crédito.

“Nós colocamos o Pix para funcionar em novembro de 2020, quando a pandemia estava acelerando e tínhamos muito trabalho remoto. Entendíamos que era importante apresentar essa inovação para as pessoas, que estavam trabalhando de suas casas”, disse o presidente do BC.

“O Pix está perto dos três anos. Nós não esperávamos uma adoção tão rápida. Meu primeiro pensamento é que fosse uma adoção mais lenta. Mas foi um processo muito rápido e as pessoas aderiram ao produto”, prosseguiu Campos Neto.

O chefe da autoridade monetária voltou a falar dos planos e inovações previstos para o Pix.

“O Pix terá inovações. Olhamos a parte internacional, que é importante. Olhamos também para o pagamento programável. Ele (Pix) vai tomando uma função que hoje é do cartão de crédito”, afirmou.

A internacionalização do Pix, citada por Campos Neto, é uma das agendas de sua gestão no BC. Desde o início do ano, a autoridade monetária brasileira vem discutindo o projeto com países como Uruguai, Colômbia, Equador e Chile. A ideia é formar um bloco de países que utilizem o sistema instantâneo de pagamentos e transferências na América Latina.

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