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Economia O Produto Interno Bruto brasileiro registrou alta de 0,46% em abril

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Sem as desonerações, portanto, a crise fiscal não seria tão dramática e assustadora. (Foto: Reprodução)

Após cair 0,51% em março (dado já revisado), a economia brasileira registrou alta em abril de 2018. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) avançou 0,46% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou a instituição nesta sexta-feira (15). Com a alta do mês, o IBC-Br subiu 1,55% de janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Este é o melhor resultado para os primeiros quatro meses do ano desde 2014, quando o IBC-Br havia registrado alta de 1,69% na mesma comparação.

O índice de atividade calculado pelo BC (Banco Central) passou de 137,23 pontos para 137,86 pontos na série dessazonalizada de março para abril. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste apenas desde fevereiro deste ano (137,93 pontos).

A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados, que esperavam resultado entre 0,20% e 1,30%. No entanto, veio abaixo da mediana (0,60%).

Na comparação entre os meses de abril de 2018 e abril de 2017, houve alta de 3,70% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 139,63 pontos em abril, ante 134,65 pontos de abril do ano passado.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2018 é de avanço de 2,6%, sendo que este número foi informado em março.

As previsões do governo apontam a um crescimento de 2,5% do PIB em 2018, mas o boletim Focus mostrou que o mercado já vê um avanço inferior a 2%.

A atividade econômica oficial, medida pelo PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2017, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no final de maio.

Juros básicos da economia

O IBC-Br ajuda o BC na definição dos juros básicos da economia. Atualmente, a taxa Selic está em 6,50% ao ano, a mínima histórica. Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do País e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Pesquisa

Em meio à alta volatilidade cambial, às incertezas sobre a retomada do crescimento econômico e aos impactos da paralisação dos caminhoneiros, sete em cada dez brasileiros avaliam que a situação econômica do País se deteriorou nos últimos meses. Pesquisa Datafolha mostra que 72% dos entrevistados enxergam uma piora do cenário, contra apenas 6% que apontam melhora.

Os números são bem mais negativos do que os da última pesquisa do instituto, feita na primeira quinzena de abril. Na época, 52% dos entrevistados opinaram ter havido deterioração no ambiente econômico – 20 pontos percentuais a menos do que agora. A expectativa para o futuro também não é boa: agora os que afirmam que a situação vai piorar nos próximos meses somam 32%, contra 26% dos que acreditam em melhora da economia.

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https://www.osul.com.br/o-produto-interno-bruto-brasileiro-registrou-alta-de-046-em-abril/ O Produto Interno Bruto brasileiro registrou alta de 0,46% em abril 2018-06-15
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