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Mundo A Argentina achou um novo sinal que pode ser de um submarino seu desaparecido há um ano

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O sumiço do submarino completou um ano na quinta-feira. (Foto: Marinha da Argentina)

A empresa Ocean Infinity, responsável pelas buscas ao submarino militar argentino ARA San Juan, desaparecido desde novembro do ano passado, decidiu retomar os trabalhos na região original de busca após um novo sinal que pode ser da embarcação ter sido encontrado. Segundo o jornal “La Nación”, o ponto identificado como 15A fica a 800 metros de profundidade e é o primeiro a ser encontrado em duas semanas.

Ainda de acordo com a publicação, a Marinha da Argentina havia anunciado há três dias que o navio norueguês Seabed Constructor, que abriga o centro de operações montado para o resgate, iria se deslocar para a região da Península Valdés a mando da magistrada Marta Yáñez. Com as novas descobertas, ele deve retornar a região demarcada pela Ocean Infinity.

Na busca, especialistas analisam imagens criadas por um sonar e as classificam em cinco níveis: “A”, “B”, “C”, “D” e “E”, onde “A” representa a certeza de ser o submarino e “E” evidências incompatíveis. O ponto encontrado nesta sexta é considerado de classe C, o que significa uma possibilidade forte de ser o ARA San Juan.

O navio deve chegar a região no fim da tarde desta sexta-feira para enviar veículos autônomos com câmeras de alta definição para investigar de perto o local descoberto.

O sumiço do submarino completou um ano na quinta-feira (15), sem respostas para a agonia das famílias que ainda acampam perto da base naval de Mar del Plata à espera de notícias. A estação perdeu o contato com o submarino ARA San Juan em 15 de novembro de 2017, quando a embarcação navegava pelo Golfo São Jorge, a 450 quilômetros da costa. Havia zarpado de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, de volta a Mar del Plata. As buscas começaram 48 horas depois. Treze países colaboraram com a operação, dificultada pelo mar revolto. A maioria se retirou antes do fim de 2017, diante da ausência de resultados.

A pressão das famílias, que arrecadaram recursos e acamparam 52 dias na Praça de Maio, em frente à sede da Presidência, em Buenos Aires, impulsionou a contratação de uma empresa americana para retomar o rastreio. A companhia Ocean Infinity prometia só receber pelo trabalho caso encontrasse o submarino. Zarpou rumo ao desafio em 7 de setembro, com quatro parentes de vítimas a bordo, mas não obteve resultado. Nesta semana, anunciou que havia suspendido a operação até fevereiro.

Uma explosão submarina foi registrada três horas depois da última comunicação dos tripulantes. Na ocasião, o capitão do submarino havia reportado a superação de uma falha no sistema de baterias, causado pelo ingresso de água no snorkel da embarcação.

Lançado na Alemanha em 1983 e incorporado às forças argentinas dois anos depois, o San Juan era um dos três submarinos do país. Seu processo de reparação havia sido concluído em 2014. O governo admitiu que a embarcação realizava operações de espionagem.

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