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Brasil A cúpula do PSB foi pega de surpresa com a desistência de Joaquim Barbosa da sua candidatura à presidência da República: na véspera, o presidente do partido disse que a negociação estava “progredindo”

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O encontro reservado com o ex-presidente do Supremo (foto) aconteceu na noite de quarta, com a presença do presidente do PSB. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

A cúpula do PSB foi pega de surpresa com o anúncio, na manhã desta terça-feira, do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, que desistiu de sua candidatura à Presidência da República. Na noite de segunda-feira, o presidente do partido, Carlos Siqueira, havia dito que as negociações com Barbosa estavam “progredindo”.

No domingo, Siqueira e outras lideranças do PSB se reuniram em São Paulo, a convite do governador Márcio França, e trataram da candidatura do ex-ministro do STF. Participaram do encontro o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande.

O PSB estava negociando também a contratação de dois auxiliares para Barbosa na pré-campanha: uma assessor de imprensa e uma pessoa para organizar a sua agenda. Na semana passada, Siqueira esteve com o ex-ministro do STF no Rio. “Está progredindo”, disse Siqueira, às 18h30min de segunda-feira.

Barbosa enfrentava resistência do PSB em alguns Estados. Em São Paulo, Márcio França, que disputará a reeleição, apoia o tucano Geraldo Alckmin, de quem era vice. Em Pernambuco, Câmara defende uma aliança local com o PT.

“Não creio que haja dificuldade dentro do partido com a candidatura dele. Mas também tem a decisão se ele quer ou não ser candidato e eu acho que ele quer”, havia afirmado Casagrande, que é secretário-geral do PSB, no começo da noite de segunda-feira.

“Vai ter que dizer o que pensa”

Na semana passada o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), disse que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa precisava “se apresentar”, pois “o povo não vai eleger um presidente sem conhecer suas ideias”. O PSB ainda aguardava a definição de Barbosa.

“Ele sempre foi um ministro com uma visão de justiça social. Passa a impressão de que tem determinação de fazer o que precisa ser feito, mas precisa se apresentar. Se for caminhar para uma candidatura será muito questionado. Vai ter que dizer o que pensa em relação ao Brasil. O povo brasileiro não vai eleger nenhum presidente sem conhecer suas ideias e ter um mínimo de confiança”, afirmou Paulo Câmara na ocasião.

PSB divulga nota sobre saída

Poucas horas após a postagem do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa comunicando que não seria candidato a presidente, o PSB emitiu nota sobre o episódio. Segundo o texto, a decisão do ex-magistrado ocorre “nos termos da pactuação realizada em sua liação” ao partido, ocorrida em 6 de abril.

O acordo construído naquela ocasião, conta a nota, possibilitava ao PSB não conceder a legenda a Barbosa, assim como o ex-ministro não assumir a obrigação de se candidatar. “Tratava-se, desde o princípio, portanto, de uma construção pautada pelo respeito mútuo entre as partes”, diz o texto divulgado pelo partido.

“A reflexão de foro íntimo realizada pelo ministro fez com que a candidatura não seguisse à frente, decisão que o PSB compreende, especialmente, por que é personalíssima”, pontua o texto.

“O PSB segue doravante, com serenidade, na tentativa de contribuir para a construção de alternativas para o País, que contemplem os amplos clamores populares, pela renovação da prática política, algo que a possibilidade da candidatura do ministro Joaquim Barbosa tão bem representou”, conclui.

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https://www.osul.com.br/a-cupula-do-psb-foi-pega-de-surpresa-com-a-desistencia-de-joaquim-barbosa-na-candidatura-a-presidencia-da-republica-na-vespera-o-presidente-do-partido-disse-que-a-negociacao-estava-progredi/ A cúpula do PSB foi pega de surpresa com a desistência de Joaquim Barbosa da sua candidatura à presidência da República: na véspera, o presidente do partido disse que a negociação estava “progredindo” 2018-05-08
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