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Rio Grande do Sul A integração de dados entre Estado e municípios ampliou para quase 5 mil o número de casos de coronavírus no Rio Grande do Sul

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O brasileiro ganhou uma bolsa para estudar o vírus por uma organização dos Estados Unidos. (Foto: EBC)

Dando continuidade a uma iniciativa que começou com a publicação de portaria que define normas para notificação de coronavírus, o governo gaúcho e prefeituras intensificam a integração de dados para diminuir a defasagem nas estatísticas. O resultado foi a inclusão, nesta quarta-feira (2o), de mais de mil diagnósticos positivos no site SES (Secretaria Estadual da Saúde), que agora contabiliza 4.973 casos da doença no Rio Grande do Sul.

Já o contingente de mortos por Covid-19 chegou a 162, dois a mais que na véspera – expansão bastante abaixo da verificada recentemente, quando têm sido contabilizados até oito ou nove óbitos em apenas um dia. As vítimas são uma idosa de 78 anos que residia em Gravataí (Região Metropolitana) e um homem de 40 anos, internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que não apresentava outras doenças. 

Com isso, Porto Alegre voltou a liderar o ranking de perdas humanas para o coronavírus, com 26 ocorrências, seguida de perto por Passo Fundo, na Região Central do Estado (25). Em terceiro lugar aparece Lajeado, no Vale do Taquari (15), ao passo que a quarta posição é divida entre Venâncio Aires, também no Vale do Taquari, e Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha (cada uma com seis mortes).

“Houve um tempo de adaptação, para que pudéssemos diminuir a diferença entre os números divulgados pelos municípios e os que constam nos dados oficiais. Desde a edição da portaria, fizemos uma força-tarefa para viabilizar essa busca de casos que não haviam sido encerrados e, por isso, houve esse acréscimo de mais de mil casos que estavam represados”, explicou a titular da SES, Arita Bergmann.

Força-tarefa

A fim de contar com um panorama estatístico mais próximo da realidade, nos últimos dias a SES montou uma força-tarefa com apoio Cosems (Conselho das Secretarias Municipais de Saúde) para inserir no boletim epidemiológico estadual os casos conhecidos localmente mas cujos registros não foram concluídos.

Conforme o Palácio Piratini, esses diagnósticos refletem uma realidade de dias ou mesmo semanas atrás, pois na maioria das vezes resultam de testes rápidos que são aplicados a partir do décimo dia de início dos sintomas ou até em pacientes assintomáticos.

Em sua transmissão ao vivo nas redes sociais, nesta quarta-feira o governador Eduardo Leite voltou a chamar a atenção para a importância da integração: “Dependemos do lançamento e conclusão dos dados por parte das secretarias municipais e fazemos novamente o apelo para que agilizem a inserção dessas informações no sistema, pois o conhecimento de cada realidade regional nos ajuda na tomada de decisões”.

Os testes rápidos fornecidos pelo Ministério da Saúde são repassados aos municípios, que na medida em que há casos detectados, devem registrá-los no Sistema de Informações E-SUS. “Embora pareça simples, há etapas para cumprir”, ressalva a SES. Isso funciona da seguinte forma:

Um notificador (hospital, unidade ou profissional de saúde que tenha atestado o resultado positivo) precisa identificar e inserir o novo caso confirmado de coronavírus) no sistema. A partir dessa inclusão, as secretarias municipais precisam confirmar o recebimento, finalizando assim o processo.

O caso passa então a ser contabilizado pelo governo do Estado e pelo Ministério da Saúde. Essas etapas obrigatórias ocorrem não somente no Rio Grande do Sul, mas em todas as demais unidades federativas.

(Marcello Campos)

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https://www.osul.com.br/a-integracao-de-dados-entre-estado-e-municipios-ampliou-para-quase-5-mil-o-numero-de-casos-de-coronavirus-no-rio-grande-do-sul/ A integração de dados entre Estado e municípios ampliou para quase 5 mil o número de casos de coronavírus no Rio Grande do Sul 2020-05-20
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