Domingo, 13 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2020
Segundo maior produtor brasileiro de trigo e com mais de 20% de seu mapa suscetível ao frio, o Rio Grande do Sul deve contabilizar nos próximos dias nos os prejuízos agrícolas causados pela queda de geada na sexta-feira (21). Especialistas consideram, porém, que maior risco envolve o Paraná, Estado líder em lavouras do cereal e com área mais vulnerável à quebra climática.
Até este domingo, o Brasil ainda sofre com a frente fria que chegou da Argentina e Uruguai, chegando ao Rio Grande do Sul e a outros Estados (inclusive nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte) com potencial de ser a mais dura deste ano. Não por acaso, houve ocorrência de neve, chuva congelada e geadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Em diversas cidades gaúchas, o sábado foi gelado, com temperaturas próximas próximas de zero grau ou mesmo negativas. Moradores de municípios como Serafina Corrêa e Quaraí compartilharam imagens nas redes sociais, mostrando termômetros com até -1,7ºC, fato confirmado por serviços meteorológicos.
O frio também “rengueou cusco” em Dom Pedrito (-0,2°C), Cambará do Sul (-0,6°C) e Vacaria (-1ºC), por exemplo. Na véspera, áreas da Fronteira-Oeste chegaram a apresentar -5°C. São José dos Ausentes, por sua vez, registrou -4,3°C.
Além disso, houve ocorrência de neve em Nova Petrópolis, dentre outras, com carros, ruas e casas cobertas de branco e moradores fazendo desajeitados bonecos de gelo.
Domingo
Para este domingo, as projeções abrangem a continuidade de baixas temperaturas, inclusive negativas em áreas isoladas do Rio Grande do Sul. No entanto, a massa de ar polar já dá sinais de que despedida.
De acordo com especialistas, na maioria do Estado o dia deve ser marcado por mínimas menos congelantes e máximas mais amenas: em Porto Alegre e boa parte das demais cidades, Ao longo da tarde os termômetros tendem a mostrar níveis próximos ou mesmo acima de 20°C.
(Marcello Campos)
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