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Mundo A Sinovac quer entender por que tivemos um resultado, e, em outros países, outro

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Nesta terça-feira, Gorinchteyn, lamentou o índice, mas defendeu que o valor não representa um retrato direto das últimas 24 horas. (Foto: Reprodução/YouTube)

O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que a CoronaVac tem eficácia superior ao mínimo exigido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 50%, e que o atraso da divulgação dos dados ocorre porque a Sinovac, empresa chinesa que produz a vacina em parceria com o Butantan, quer saber por que houve resultados diferentes nos países que fizeram os testes.

“A informação que nós, da Secretaria da Saúde, temos é de que ela [CoronaVac] é superior, bem superior, aos níveis mínimos desejados [50% de eficácia é o mínimo recomendado pela OMS]. A única questão que não passaram são os números percentuais. A Sinovac [farmacêutica chinesa, parceira do Instituto Butantan na produção da vacina], pelo fato de termos variáveis de resultados em outros países; ela quer entender por que tivemos um resultado, e, em outros países, outro”, disse Jean Gorinchteyn em entrevista.

Mais tarde, o secretário afirmou que, diferentemente do anunciado pela Turquia, a eficácia não atingiu 90% nos testes feitos no Brasil.

“Para se ter uma ideia, a vacina da gripe tem uma variação, dependendo de cada uma das faixas etárias, de proteção, que vai de 40% até 80% em determinados grupos. Então, nós sabíamos que a efetividade jamais atingiria 90%. Mas o que nós não imaginávamos é que a empresa queria, e objetivava, uma unicidade, um resultado muito próximo em todos os países e não somente em um ou outro país”, disse.

“Não atingiu 90% e mesmo não tendo atingido isso, valores menores, esses valores menores já nos dão, que é acima de 50%, nós não sabemos o quanto acima de 50%, se foi 60%, 70% ou 80%, mas eles estão em níveis que nos permitem fazer uma redução de impacto de doença na nossa população”, completou.

Em nota, o Instituto Butantan disse que “não comenta informações relativas a contratos da Sinovac com outros países” (veja a nota completa abaixo). O comunicado foi publicado após oficiais do governo da Turquia anunciarem que os testes da CoronaVac no país teriam obtido eficácia de 91%.

“A gente sabe que toda vacina que não é formulada por vírus vivo tem eficácia menor. Assim o é porque lidamos com fragmentos virais. O seu poder, que chamamos de imunogenicidade, o seu poder de proteção é um pouco menor, e é por isso que esses dados estão sendo avaliados – para garantir toda a transparência. Temos dados aqui que são, com certeza, diferentes dos de fora”, continuou o secretário.

A previsão inicial de divulgar a eficácia do imunizante era no dia 15 de dezembro, mas foi adiada para quarta-feira (23). Contudo, o anúncio foi postergado novamente, embora o diretor do instituto, Dimas Covas, já tenha garantido que o estudo de fase 3 comprovou que a vacina contra a covid-19 é segura e eficaz.

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https://www.osul.com.br/a-sinovac-quer-entender-por-que-tivemos-um-resultado-e-em-outros-paises-outro/ A Sinovac quer entender por que tivemos um resultado, e, em outros países, outro 2020-12-25
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