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Colunistas A vez dos juristas

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Em maio, o Senado aprovou a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, justificado pelas "pedaladas fiscais" realizadas em 2015 (Foto: Banco de Dados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ano começará com debate quente que dará protagonismo aos juristas sobre o andamento ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Para a oposição e o presidente da Casa, Eduardo Cunha, o pagamento de R$ 72 bilhões das pedaladas de 2014, motivo da denúncia, não inibe trâmite do processo. Congressistas da base já espalham que o caso se enterrou. A denúncia cita os empréstimos de bancos oficiais ao Palácio para pagar contas e cobrir rombos – para ministros e Dilma, algo que aconteceu em outros governos.

A Lei
Em tempo: o artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle.

Contraditório
Relatório do senador Acir Gurgacz sobre contas do Governo reconhece que operações foram irregulares, mas considera que “não justificam a reprovação das contas”.

Festa do Arrocho..
Depois da gastança desenfreada do ex-governador Agnelo Queiroz (PT-DF), o réveillon desse ano em Brasília foi enxuto. Caiu de mais de R$ 2 milhões, em 2014, para pouco mais de R$ 600 mil. Artistas nativos animaram a “festa do arrocho” na Esplanada.

.. Festa no saldo
É no Réveillon que muitos artistas não têm dó de dinheiro público. Em Goiânia, o Governo pagou R$ 850 mil pelos shows conjuntos de Leonardo & Eduardo Costa. No Rio, Zeca Pagodinho levou R$ 800 mil da Prefeitura. Por R$ 700 mil, Ivete Sangalo cantou em inauguração de hospital do Estado em Sobral (CE) – e nem era a Virada.

Bolão 2016
Assim como nas lotéricas, correm no Congresso bolões velados de apostas sobre quem serão os primeiros alvos da operação Lava Jato em 2016. Constam na listas figurões da política, mas muitas apostas se concentram no nome de um ex-presidente da República.

PT, de novo
Além da recessão e do nebuloso cenário econômico para 2016, Nelson Barbosa terá outra pedra no caminho: o PT. Mesmo que inaplicáveis, as propostas da legenda – como aumento de crédito – serão contraponto à gestão do ex-chefe do Planejamento.

Que sorte é essa?
Ao dar as boas-vindas ao novo ministro do Turismo, Henrique Alves, em abril, a presidente Dilma o classificou como “parceiro de tantas horas no Congresso Nacional”: “Desejo muito trabalho e sorte”. Henrique virou alvo da Lava Jato.

Boi acordou
Ele é ruim de previsão. Pouco antes de ser preso na operação Lava Jato, o confiante líder do Governo no Congresso, Delcídio Amaral (PT-MS), indagado se temia ser preso, redarguiu: “Conversa para boi dormir”. Cinco dias depois dormia num colchonete.

Homem do Ano
O juiz Sérgio Moro evita exposição e compartilha com os colegas os louros da Lava Jato. No Senado, indagado pela Coluna se sentia “bastião” da limpeza ética no País, Moro pontuou: “Não estou sozinho. Tem outros procuradores nessa frente”.

Ponto Final
Acredite se quiser. Proposta enviada pelo Planalto: Lei nº 13.233: “Obriga, nas hipóteses que especifica, a veiculação de mensagem de advertência sobre o risco de escassez e de incentivo ao consumo moderado de água”.

Com Equipe DF, SP e Nordeste

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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O COMEÇO DA ERA JK
PROJETO INÉDITO
https://www.osul.com.br/a-vez-dos-juristas/ A vez dos juristas 2016-01-03
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