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Mundo Alemanha já recebeu mais de 400 mil refugiados ucranianos

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As autoridades, porém, acreditam que o número real de refugiados no país provavelmente é muito maior. (Foto: Reprodução)

Segundo o Ministério do Interior alemão, mulheres, crianças e idosos são a maioria dos refugiados que chegaram ao país. Quase metade é menor de idade. A Alemanha já recebeu mais de 400 mil refugiados ucranianos desde o começo da guerra desencadeada pela Rússia, informou nesta terça-feira (3) o Ministério do Interior alemão.

Segundo a pasta, 400.632 ucranianos entraram no país desde que a Rússia lançou sua ofensiva em 24 de fevereiro. O número foi publicado no Twitter pelo ministério, que ressaltou que a grande maioria dos refugiados são mulheres, crianças e idosos.

Logo no começo da guerra, uma lei marcial imposta pelo governo ucraniano proibiu que homens de 18 a 60 anos deixassem o país.

A ministra da Família, Lisa Paus, disse que entre as 180 mil crianças que entraram no país, cerca de 3 mil eram órfãs.

As autoridades, porém, acreditam que o número real de refugiados no país provavelmente é muito maior, já que os controles de fronteira entre a Alemanha e a Polônia, por exemplo, são esporádicos.

Os ucranianos têm o direito automático de viajar livremente dentro da União Europeia (UE) por 90 dias e precisam se registrar junto às autoridades apenas se desejarem solicitar assistência social. Como a guerra começou há 69 dias, o prazo de três meses para deslocamento dentro do bloco europeu ainda está vigente.

De acordo com a agência de refugiados da ONU (Acnur), cerca de 5,6 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da guerra. Mais de 3 milhões estão atualmente na Polônia.

Os outros países que fazem fronteira com a Ucrânia também receberam centenas de milhares de refugiados: Eslováquia (cerca de 380 mil), Moldávia (cerca de 447 mil), Romênia (cerca de 825 mil), Hungria (cerca de 530 mil) e a própria Rússia e sua aliada Belarus. No caso da Rússia, a Ucrânia acusa Moscou de levar muitos ucranianos à força para o país.

Além disso, estima-se que mais de 7,7 milhões de pessoas tenham deixado suas casas na Ucrânia e estejam atualmente em deslocamento interno no país, ou seja, em outras cidades que não as suas de origem.

Mariupol

A conclusão da operação de retirada de civis da cidade de Mariupol foi confirmado pela coordenadora residente da ONU na Ucrânia e coordenadora humanitária, Osnat Lubrani, nesta terça.

“Estou aliviada em confirmar que a operação de passagem segura de Mariupol foi bem sucedida. As pessoas com quem viajei me contaram histórias comoventes do inferno que passaram”, disse Lubrani nas suas redes sociais.

Durante o último final de semana, mais de 100 civis foram retirados da cidade. Essas chegaram a Zaporizhzhia.

Ela ainda prometeu fazer tudo que for possível para ajudar aquelas pessoas que seguem em bunkers e presas em alguns locais da cidade portuária sitiada pela Rússia.

A ONU passou a ter agentes envolvidos na retirada de civis da cidade depois do Secretário-geral da Organização visitar Moscou e Kiev para criar um projeto de proteção para os civis na região.

Uma representante da delegação da Cruz Vermelha disse que se sentia mal por não terem conseguido retirar todos os civis da siderúrgica de Azovstal.

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