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Brasil Após o fim da greve, os Correios fazem mutirão para colocar entregas em dia

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Com efetivo operando normalmente, os Correios irão manter os mutirões de entrega nos fins de semana para amenizar os atrasos por conta da paralisação de mais de 30 dias no País.

De acordo com a estatal, o mutirão será mantido nos fins de semana e feriados, até que o padrão de entregas esteja normalizado. Em nota, os Correios informaram que com a compensação de horas, determinada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), a empresa terá a capacidade operacional ampliada para que possa normalizar o fluxo de entregas de cartas e encomendas o mais rápido possível.

“A estatal agora empreende todos os esforços para recompor os índices de eficiência dos produtos e serviços, considerados essenciais, nesse momento em que a população brasileira mais precisa. A empresa não fornece dados segmentados da operação porque essas informações variam constantemente”, esclarece a nota.

TST

O TST decidiu, na última terça (22), suspender a greve e conceder reajuste de 2,6%. A maior parte dos magistrados entenderam que a paralisação não foi abusiva, por isso, metade dos dias serão descontados em folha de pagamento e a outra metade serão compensados.

Caso os trabalhadores não retornassem ao posto de trabalho, as entidades representativas da categoria iriam ser multadas em R$ 100 mil por dia.

Acordo coletivo

De acordo com a Fentect, a paralisação foi deflagrada depois que os trabalhadores foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo, que estaria em vigência até 2021.

Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão do então presidente da Corte, Dias Toffoli, e suspendeu 70 das 79 cláusulas do acordo coletivo de trabalho dos trabalhadores dos Correios.

O pedido da suspensão foi feito pelos Correios. A empresa argumentou que não teria como manter as altas despesas, e que precisaria “discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado”.

O acordo coletivo havia sido estendido até o fim de 2021 por decisão do TST em outubro do ano passado.

No julgamento do dissídio, o TST decidiu manter as nove clausulas oferecidas pelos Correios durante a negociação salarial – que incluem a oferta de plano de saúde e auxílio-alimentação – e outras 20 cláusulas sociais, que não representam custos extras aos Correios.

As outras 50 cláusulas do antigo acordo coletivo de trabalho foram canceladas.

Em nota, os Correios afirmaram que, desde o mês de julho, buscaram negociar os termos do acordo coletivo “em um esforço para fortalecer as finanças da empresa e preservar sua sustentabilidade”.

“Ficou claro que é imprescindível que acordos dessa natureza reflitam o contexto em que são produzidos e se ajustem à legislação”, informou a empresa.

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