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Política As suítes da prisão da Operação Lava-Jato foram transformadas em quartos de motel

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No local ficam presos da Lava-Jato no Rio, detentos que têm nível superior ou que deixaram de pagar pensão alimentícia a filhos. (Foto: Reprodução)

O MPE (Ministério Público Estadual) do Rio de Janeiro encontrou quatro suítes decoradas com paredes coloridas e até com o desenho de um coração, supostamente destinadas a visitas íntimas irregulares a presos, durante fiscalização na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, no dia 19 de fevereiro.

No local ficam presos da Operação Lava-Jato no Rio, detentos que têm nível superior ou que deixaram de pagar pensão alimentícia a filhos. A informação sobre as suítes foi publicada pelo jornal “O Dia” nessa quarta-feira.

Em fotos feitas pelo MPE, é possível ver um quarto semelhante ao de um motel, com uma cama de casal, paredes pintadas de rosa e verde e luzes vermelhas. Os quartos também são equipados com televisões e piso de porcelanato. No anexo, há um banheiro com chuveiro e cortina de plástico.

O Ministério Público deve instaurar um procedimento do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública  para apurar o caso.

Alimentação diferenciada

Um dos alimentos apreendidos pelo Ministério Público do Rio, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, chamou a atenção dos investigadores. Relatório do Gaesp, da Promotoria, destacou que na Galeria ‘C’, onde ainda estão presos o ex-governador fluminense Sérgio Cabral e outros alvos da Lava-Jato havia ‘linguiças fritas ainda quentes’.

O Ministério Público do Rio fiscalizou a cadeia no dia 24 de novembro de 2017. Na ocasião, os ficais questionaram um agente ‘se os presos faziam uso de microondas para aquecer os alimentos semiprontos e que se encontravam nas ‘geladeiras’, sendo então informado que utilizavam forno existente no espaço destinado aos visitantes, mas apenas em dias de visitas’.

“Ainda assim, em uma das celas foi encontrado recipiente contendo linguiças fritas ainda quentes, fato que mereceu atenção, pois no local não há meios de prepará-las e a visitação encerra-se às 16h, ou seja, uma hora antes do início da fiscalização”, destacou a Promotoria.

100 anos

Sérgio Cabral  foi condenado novamente na Lava-Jato. Com a nova sentença do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, o emedebista chega agora a 100 anos de prisão. O magistrado aplicou ao emedebista 13 anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro de R$ 4,5 milhões em joias.

A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo foi condenada a 10 anos e oito meses pelo  mesmo crime. A sentença pega ainda, por lavagem, os operadores financeiros Carlos Miranda – oito anos e dez meses – e Luiz Carlos Bezerra – quatro anos.

O ex-governador havia sido condenado a 87 anos de prisão na Lava-Jato do Rio e do Paraná. Na sentença, Marcelo Bretas afirma que Cabral era “o principal idealizador do audaz esquema de lavagem de dinheiro revelado a partir da deflagração da Operação Calicute, esquema esse que movimentou quantias milionárias no Brasil e no exterior e envolveu diferentes formas de lavagem”.

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