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Economia Bolsa fecha em alta de 7,14% e dólar cai para R$ 4,64 após segunda-feira de caos

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A Bolsa de Valores brasileira teve um pregão de recuperação após tombar 12,17% na véspera.

Foto: Reprodução/YouTube
Dólar oscilou bastante, mas fechou em queda. (Foto: Reprodução/YouTube)

A Bolsa de Valores se recuperou nesta terça-feira (10), após tombar 12,17% na segunda-feira, a pior queda desde 1998. O Ibovespa subiu 7,14%, a 92.214 pontos, na maior alta diária desde janeiro de 2009, alta que foi liderada por Petrobras e Vale, que subiram 9% e 18%, respectivamente. O real também se recuperou e o dólar comercial caiu 1,7%, fechando a R$ 4,647. O dólar turismo caiu para R$ 4,83 na venda.

As ações da Petrobras, que despencaram quase 30% no dia anterior, também melhoraram, fechando com altas de mais de 8,5%. Já os papéis da Vale se destacaram ao crescer mais de 18%.

O Ibovespa subiu 6,99%, a 92.087,26 pontos. Conforme dados preliminares, o volume financeiro foi de 36,38 bilhões de reais.

O Banco Central vendeu US$ 2 bilhões à vista para dar liquidez ao mercado e reduzir a alta do dólar, que acumula alta de 15,7% ante o real neste ano.

Os investidores aproveitaram as fortes quedas para ajustar as carteiras, otimistas com estímulos econômicos nos Estados Unidos.

Ainda no início da noite de segunda, o presidente Donald Trump disse na véspera que trabalha com a possibilidade de cortar impostos sobre os salários para apoiar a economia no combate ao surto de coronavírus.

Trump se reuniu nesta terça-feira com senadores republicanos para discutir a medida. Ele estaria considerando duas opções: reduzir os impostos até novembro – época das eleições presidenciais – ou um corte permanente.

Um eventual corte pode incentivar os gastos dos consumidores e auxiliar no pagamentos de aluguel e hipotecas ou contas médicas caso o horário de trabalho dos membros da família sejam reduzidos durante o surto do coronavírus.

O resultado foi que as Bolsas americanas tiveram fortes altas. Dow Jones, S&P 500, e Nasdaq subiram 4,9% cada uma.

Na Europa foi o contrário, em função da chanceler Angela Merkel afirmar que não acredita que a Alemanha precise de plano de estímulo econômico no momento para conter os efeitos econômicos do coronavírus, e sim, injeção de liquidez. Também disse que todos os eventos e atividades que não são essenciais deveriam ser cancelados.

Com isso os índices acionários inverteram a recuperação e fecharam em queda: o Stoxx 50, índice que reúne as principais empresas europeias, caiu 1,66%, e a bolsa de Paris caiu 1,5%. Frankfurt caiu 1,4% e Londres fechou estável.

Espanha e Itália tiveram quedas mais expressivas em função do aumento de casos: 3,2% e 3,3%, respectivamente.

O otimismo americano ajudou na recuperação do Ibovespa e contribuiu a alta no preço do barril de petróleo. O contrato futuro do tipo Brent sobe 10%, a US$ 37,87, após tombar 24% na segunda.

A Petrobras perdeu R$ 91 bilhões em valor de mercado na véspera, mas recuperou em parte o prejuízo. Suas ações preferenciais subiram 9,4%, a R$ 17,56 e as ordinárias (com direito a voto), 8,6%, a R$ 18,36.

A empresa Vale teve alta de 18% nesta terça, a R$ 44,81, após despencar 15% no dia anterior. Foi a segunda maior valorização do Ibovespa. Já Via Varejo subiu 22% após cair 17% na segunda-feira.

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