Celebridades “No Brasil, é um privilégio você ter emprego”, diz Carolina Dieckmann
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2015
No ar como a garçonete Lara de “A Regra do Jogo”, Carolina Dieckmann falou sobre sua personagem no folhetim de João Emanuel Carneiro, de sua vida pessoal e da atual situação do Brasil. “Eu tinha feito vários testes para fazer a Tóia [Vanessa Giácomo] e não rolou. A novela começou e eu fiquei de férias. Então há cerca de um mês e meio a [diretora] Amora Mautner me ligou dizendo que estava feliz porque tinha um papel para mim. Fiquei superfeliz porque eu adoro a novela.”
Casada com Tiago Worcman, a atriz falou de sua relação à distância, já que o marido mora em São Paulo – ele é diretor da MTV no Braisl. “Na verdade, ele mora em vários lugares, depende de onde está o trabalho. Hoje, por exemplo, ele está em Miami, semana que vem em Nova York, e depois vai para a Argentina. Ele volta nos fins de semana. Desde que ele assumiu a MTV e foi para São Paulo, ele está trabalhando muito.”
Carolina também falou sua opinião sobre o atual momento financeiro no Brasil. “Eu acho que no Brasil é um privilégio, uma sorte você ter emprego. Isso não são só atores, você vê em qualquer profissão. Na sua própria profissão, vários jornalistas foram mandados embora recentemente. Agora principalmente, que a gente está em uma baita crise. Quem tem emprego que se agarre. Confira alguns trechos da entrevista.
Você acompanha as notícias que saem sobre você?
Carolina Dieckmann – Alguma coisa ou outra.
Recentemente, a sua barriga tomou conta dos noticiários de celebridades. Eu queria saber o seguinte: o quão relevante isso é para sua vida? E segundo: acha fútil? Ou é um trabalho de esforço físico?
Carolina – Não faço esforço. Pelo contrário! Existe um fator genético, um fator físico ao longo da sua vida que é diferente de cada pessoa. Tem gente que malha a vida toda e não tem a quantidade de músculos que eu tenho. Eu não malho todo dia. Não há nada que eu tenho feito ultimamente que tenha deixado a barriga mais musculosa.
Você entende a imprensa que publica esse tipo de notícia?
Carolina – Eu não acho que tem relevância, mas eu sei que existe um nicho para falar disso. E eu mesma consumo! Gosto de saber o que as atrizes estão usando, gosto de saber o que é moda, embora isso não dite tanto a minha vida. Não sou uma vítima da moda. Uso o mesmo macacão há anos, mas eventualmente eu consumo esse tipo de notícia.
Como é a sua relação com os paparazzi?
Carolina – É uma questão engraçada: já falaram tanto de mim com relação a isso, e eu sei o rosto de todos eles. Nunca na minha vida eu fiz cara feia para fotógrafo. Não fico incomodada. Nem na praia, que é um momento que você fica mais exposta.
Quais são as suas aptidões domésticas, dona Carolina?
Carolina – Eu limpo bem a piscina! Gosto de passar a rede na piscina de manhã. Isso me relaxa! Mas se for fazer uma faxina em casa, eu faço bem. Se eu for fazer um ovo fica gostoso, se eu for fazer um brigadeiro fica gostoso… Mas eu não faço. Não é o meu talento. Me esforço para ficar bom.
Qual o seu envolvimento pessoal com a política? Você tem alguma opinião sobre o momento político brasileiro hoje?
Carolina – Eu tenho muita opinião, mas acho que não vale a pena falar. Vale mais a pena os meus atos como pessoa pública. Muitas vezes, a gente tem que aprender a ficar calado, principalmente em um momento como esse.
Você tem muita força nas redes sociais e eu queria saber qual é a importância delas na sua vida. Você vende post no seu Instagram?
Carolina – Eu adoro acordar de manhã e entrar no Instagram. Adoro ver foto de amigos, ver fotos da vida! Com relação ao trabalho, para fazer propaganda no meu Instagram eu tenho que estar fazendo comercial já vinculado àquela marca.
Você quer ter mais filhos?
Carolina – Muito, mas eu não quero engravidar.
Então vai adotar, não é?
Carolina – Provavelmente é isso o que vai acontecer.
Mas isso é um processo que vai acontecer? Um processo ainda longo?
Carolina – É claro! Não é uma coisa que eu já decidi e vou fazer e pronto. Não está totalmente decidido e eu não entrei com processo em lugar nenhum.
A gente vê uma grande concorrência atualmente, em todos os mercados. Como você analisa isso?
Carolina – Eu acho que no Brasil é um privilégio, uma sorte você ter emprego. Isso não são só atores, você vê em qualquer profissão. Agora principalmente, que a gente está numa baita crise. Quem tem emprego que se agarre. (Leo Dias/AD)
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