Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Chefe da Polícia Federal foi alvo de críticas por dizer que a Abin espionava adversários de Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

Em nota de repúdio, União dos Profissionais da Abin refutou declarações de Andrei Passos Rodrigues. (Foto: Divulgação)

A operação que investiga se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou governadores e integrantes do Supremo ocorre duas semanas depois que a União dos Profissionais da Abin, entidade que representa servidores da inteligência, divulgou uma nota de repúdio às declarações Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal (PF).

A PF cumpriu nessa quinta-feira (25) mandados de busca em endereços suspeitos em Brasília, Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ). O ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), está entre os alvos da operação.

Em entrevista ao estúdio I, da Globonews, Rodrigues afirmou que, durante a gestão de Jair Bolsonaro, a Abin “monitorava pessoas de posição contrária ao governo anterior”.

Em março, o jornal O Globo revelou que o governo Bolsonaro usou a ferramenta de GPS “First Mile” para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.

De acordo com as investigações, entre os alvos estão os ministro Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e o ex-governador Camilo Santana, do Ceará, atual ministro da Educação de Lula, entre outros.

Na nota de repúdio, a União dos Profissionais da Abin acusou Andrei de dizer inverdades.

“O referido software [First Mile] não possuía qualquer capacidade de invadir celulares, tampouco de obter localizações precisas. Como já noticiado, outros órgãos públicos o utilizam, e podem facilmente atestar sua forma de operação”.

Na ocasião, Andrei Rodrigues disse que não responderia à nota porque a PF já tinha laudos comprovando que o aparelho da Abin invadia comunicações telefônicas.

A PF aponta que a Abin foi usada, durante o governo de Bolsonaro para beneficiar Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filhos do ex-presidente.

A ajuda a Flávio está ligada ao chamado caso das “rachadinhas”. Segundo a investigação, um policial federal que estava cedido à Abin produziu pelo menos dois relatórios de inteligência para dar suporte à defesa do senador.

O caso de Jair Renan tem relação com um suposto caso de lobby. O filho do presidente era investigado por supostamente usar sua influência no governo federal em favor de uma empresa de mineração. A Abin teria agido para produzir provas que beneficiariam o filho do presidente.

Flávio Bolsonaro nega ter sido ajudado e afirma que há “tentativa de criar falsas narrativas”.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Investigado por espionagem ilegal, ex-diretor da Abin é intimado a prestar depoimento à Polícia Federal
Superior Tribunal Militar cassa patente de tenente-coronel do Exército após condenação por estupro de criança
https://www.osul.com.br/chefe-da-policia-federal-foi-alvo-de-criticas-por-dizer-que-a-abin-espionava-adversarios-de-bolsonaro/ Chefe da Polícia Federal foi alvo de críticas por dizer que a Abin espionava adversários de Bolsonaro 2024-01-25
Deixe seu comentário
Pode te interessar