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Saúde Com 474 mortes por coronavírus em 24 horas, o Brasil tem novo recorde. O total de óbitos no País já passa dos 5 mil

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Ao todo, 2.258 leitos de UTI já foram habilitados para pacientes com Covid-19.

Foto: Divulgação/MS
A paciente era uma mulher de 70 anos, que estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário de Canoas. (Foto: EBC)

O Brasil bateu um novo recorde de mortes registradas em 24 horas, com 474 óbitos, e ultrapassou a China no número total de óbitos pelo novo coronavírus. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, ao todo 5.017 pessoas morreram por Covid-19. A China, por sua vez, registra 4.637 mortos, segundo a Universidade Johns Hopkins.

O País é agora o 9º com mais mortes no mundo.

Pouco antes de divulgar o novo recorde no total de mortes, o Palácio do Planalto cancelou uma coletiva de imprensa sobre ações para enfrentamento do novo coronavírus.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, era um dos esperados na entrevista. Questionado, o ministério não apresentou justificativas para o cancelamento. Já o Planalto alega que a mudança ocorreu “por motivo de ajustes nas agendas dos ministros”.

Já o Planalto alega que a mudança ocorreu “por motivo de ajustes nas agendas dos ministros”.

Concentração dos casos

No Brasil, os casos confirmados também estão mais concentrados em uma região, a Sudeste. Ao mesmo tempo, estados de outras regiões já apresentam alta incidência da doença, que é a proporção de casos pela população – as maiores são registradas no Amazonas, Amapá, Ceará, Roraima e Pernambuco.

Em números absolutos, São Paulo ainda lidera em número de registros, com 24.041 casos confirmados. Em seguida, está o Rio de Janeiro (8.504), Ceará (6.918) e Pernambuco (5.724).

O Estado paulista também tem o maior número de mortes confirmadas, com 2.049 até o momento. Depois, vem o Rio de Janeiro, com 738, e Pernambuco, com 508.

Os primeiros casos confirmados do novo coronavírus foram registrados em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Já no início da pandemia o país determinou uma quarentena sem precedentes nas cidades afetadas. O isolamento, ao que tudo indica, levou à diminuição do número de novos casos confirmados por dia e culminou no relaxamento da quarentena no fim de março.

O recorde de mortes por coronavírus em 24 horas registradas na China aconteceu em 17 de fevereiro, após o país asiático adotar uma nova metodologia para confirmação de casos e vítimas.

A velocidade com que o vírus se alastra e causa mortes no Brasil é similar à observada na China. Ambos os países levaram cerca de dois meses para atingir os primeiros mil mortos após o registro do primeiro caso.

Os dados sobre mortes nos dois países desde o surgimento do vírus indicam que o Brasil ultrapassou a China devido à queda no número de novas mortes do país asiático.

No intervalo de 18 dias, entre 29 de março e 16 de abril, a China registrou 42 mortes. No mesmo período, O Brasil registrou 1.788.

Assim como na China, é possível que no Brasil haja subnotificação do número de pessoas infectadas e de mortes causadas pela Covid-19.

Especialistas têm apontado a baixa oferta de testes como fator que dificulta ter um cenário real sobre a epidemia no País.

Atualmente, dados do Ministério da Saúde apontam ao menos 1.156 mortes ainda em investigação.

Em São Paulo, por exemplo, os cemitérios públicos têm recebido por dia entre 30 a 40 corpos de pessoas que morreram com suspeita de estarem contaminadas pelo novo coronavírus.

Por causa do atraso nos resultados dos testes laboratoriais que confirmariam a infecção, a maior parte desses óbitos não entrou nas estatísticas oficiais do Ministério da Saúde.

Dados de gráficos apresentados em boletim epidemiológico da pasta divulgado na segunda (27) dão pistas desse cenário.

O panorama mostra que, embora a maior parcela das novas mortes pelo novo coronavírus confirmadas a cada dia seja recente, há casos de óbitos que demoram até um mês para terem a investigação concluída e entrarem nos registros.

Um exemplo é que, entre as 338 mortes confirmadas na segunda, havia casos de óbitos que ocorreram em 23 de março – há mais de um mês.

Relatórios da pasta também indicam aumento da transmissão do novo coronavírus – diferente do cenário registrado na China, onde os dados apontam queda.

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