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Brasil Com a alta da sua impopularidade, Michel Temer desistiu da função de porta-voz e os posicionamentos do seu governo serão feitos por ele mesmo, através de pronunciamento ou de nota

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A alta reprovação é um dos fatores que deve levar Temer a desistir da sua candidatura à reeleição. (Foto: Reprodução)

Sem conseguir reduzir seus índices de impopularidade, que se mantêm desde o início do ano em 70%, o presidente Michel Temer desistiu de manter a função de porta-voz do governo federal.

Com o deslocamento do diplomata Alexandre Parola para a presidência da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), a ideia é que os posicionamentos oficiais do presidente sejam feitos a partir de agora por ele mesmo, por meio de pronunciamento, ou através de nota pública.

Mesmo com a desistência da função, o presidente não extinguirá o cargo, que será exercido pela secretária-adjunta de imprensa Viviane da Silva Cardoso. Segundo o Palácio do Planalto, ela não desempenhará função de porta-voz, mas de assessoramento especial.

Nos últimos meses no cargo, Parola raramente fazia pronunciamentos aos veículos de imprensa, o que lhe rendeu o apelido de “o porta-voz sem voz”. Ele também fazia a intermediação com a imprensa estrangeira.

A função de porta-voz foi recriada por Temer em 2016, quando ele enfrentava uma crise na comunicação. O objetivo era centralizar todas as declarações no profissional, tentando diminuir ruídos com falas contraditórias de ministros.

A ideia inicial era de que ele atuasse como o porta-voz da Casa Branca, respondendo a perguntas de jornalistas. O formato, contudo, não foi implementado e a comunicação se resumiu à leitura de notas oficiais.

Com apenas 6% de aprovação popular, segundo a última pesquisa Datafolha, o presidente desistiu de tentar alavancar a sua popularidade. A alta reprovação é um dos fatores que deve levá-lo a desistir da candidatura à reeleição.

Entrevista

A três meses do início da campanha eleitoral, o presidente Michel Temer concedeu entrevista a “A Voz do Brasil” e, em resposta a perguntas de ouvintes, discorreu sobre medidas tomadas durante seu governo e fez promessas para o restante do seu mandato.

Todas as perguntas dos ouvintes foram feitas sobre temas com apelo eleitoral, como o programa Bolsa Família, geração de emprego, educação, saúde e segurança. Sem críticas a Temer, praticamente todos os participantes pediram ao presidente para contar o que ele ainda podia fazer pelo Brasil em cada tema. Um dos ouvintes chegou a perguntar qual era a solução de Temer para a segurança pública. “Nos últimos meses do seu mandato, pode ser feito muito mais?”, perguntou outra, sobre emprego.

A entrevista durou 25 minutos, quase a metade da duração de uma hora de “A Voz do Brasil”, um noticiário radiofônico estatal de difusão obrigatória que vai ao ar de segunda a sexta em todas as emissoras de rádio aberto do País. O programa foi criado pelo ex-presidente Getúlio Vargas.

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