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Mundo Com a chegada do coronavírus aos Estados Unidos, máscaras de proteção acabam em farmácias de Nova York

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As compras em massa começaram em decorrência de viagens para o feriado chinês. (Foto: Reprodução)

Teresa Zhan, farmacêutica que trabalha no bairro de Chinatown de Manhattan, nunca viu máscaras protetoras se esgotarem em seus 10 anos como funcionária até esta semana, quando o coronavírus chinês chegou aos Estados Unidos dias antes do Ano Novo Chinês, principal feriado do calendário do país asiático e também celebrado tradicionalmente na maior metrópole americana.

Mais de uma dúzia de farmácias no distrito – um dos detinos turísticos mais populares da cidade – estavam sem máscaras nesta sexta-feira. Os farmacêuticos disseram que centenas de moradores correram para comprar máscaras para proteção contra o recém-descoberto coronavírus que matou 26 pessoas na China e infectou pelo menos 800 outras, incluindo um caso em Chicago e outro perto de Seattle, nos EUA.

“Todo mundo vem de manhã e questiona, repetidamente: você tem máscaras? Você tem máscaras?”, relatou Zhan.

Durante uma temporada típica de gripe, no inverno do Hemisfério Norte, os clientes compram uma ou duas máscaras cirúrgicas de cada vez para se protegerem do vírus, disse Zhan.

“Agora eles estão pedindo a caixa inteira”, contou.

As compras em massa de máscaras, até 250 por vez, começaram no início desta semana, quando as pessoas se preparavam para viajar para a China no feriado de Ano Novo Lunar de sábado. As autoridades de saúde temem que o feriado possa acelerar a taxa de infecção. Muitas pessoas também esperam enviar máscaras para suas famílias na China.

“Algumas pessoas compram inclusive para enviar para casa, porque agora na China há escassez de máscaras”, disse Ryan Ngo, técnico da Tu Quynh Pharmacy, que vendeu sua última caixa de máscaras na quinta-feira (23).

A Organização Mundial da Saúde declarou na quinta-feira o vírus como “emergência na China”, mas disse que era muito cedo para chamá-lo de emergência mundial de saúde. Os sintomas incluem febre, dificuldade em respirar e tosse.

Máscaras para a prima

Annie Chan, uma contadora de 30 anos, estava procurando máscaras na sexta-feira para sua prima, que estava viajando de Hong Kong para Nova York para comemorar o feriado.

“Sinceramente, não sei o que ela quer, estava apenas tentando ver quais lugares ainda os têm”, disse Chan.

Os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirmaram dois casos nos EUA de coronavírus, nos estados de Illinois e Washington, e disseram na sexta-feira que 63 casos potenciais estavam sendo investigados.

Em Chinatown as pessoas também estavam indo às lojas de ervas para comprar remédios caseiros. A sensação de alarmismo lembrou o gerente da loja de ervas Patrick Siu do surto de 2003 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que se originou na China e matou 774 pessoas em todo o mundo.

Pela primeira vez desde o surto de SARS, Siu registrou quase o dobro da demanda nesta semana por raiz isatis, usada na medicina tradicional chinesa para tratar doenças respiratórias. Os clientes ligaram com antecedência para pedir a Siu para colocar alguns em espera.

Dado que as autoridades de saúde ainda não sabem quão perigoso é o coronavírus e como ele se espalha facilmente, sua cautela é justificada, disse Siu.

“Você nunca sabe o que vai acontecer”, disse ele. “Se você é o escolhido, então talvez toda a sua família seja a vítima.”

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