Terça-feira, 01 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2021
De contrato renovado nesta segunda-feira (8) com a equipe Mercedes, o inglês Lewis Hamilton seguirá firme e forte na busca pelo oitavo título da Fórmula 1. O anúncio foi marcado por intensas negociações e, logo após o seu desfecho positivo, a modalidade divulgou a lista completa de pilotos para a temporada de 2021.
Sem alterações previstas no calendário de corrida, a categoria retorna em março, no Grande Prêmio do Bahrein (Oriente Médio), entre os dias 26 e 28. Já a segunda prova da temporada maracará o retorno do circuito de Ímola, na Itália, em 16-18 de abril.
Confira, a seguir, a lista completa de escuderias, com seus respectivos nomes:
Mercedes
Lewis Hamilton e Valtteri Bottas;
Ferrari
Charles Leclerc e Carlos Sainz;
RBR
Max Verstappen e Sergio Pérez;
Alpine
Fernando Alonso e Esteban Ocon;
Alfa Romeo
Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi;
Haas
Nikita Mazepin e Mick Schumacher;
Williams
George Russell e Nicholas Latifi;
AlphaTauri
Yuki Tsunoda e Pierre Gasly;
Aston Martin
Sebastian Vettel e Lance Stroll;
McLaren
Lado Norris e Daniel Ricciardo.
Mudança nas tramsmissões brasileiras da F1
Depois de perder em 2020 os direitos de transmissão da Copa Libertadores da América (para o SBT), neste ano a Rede Globo também teve encerrado o seu contrato para cobertura da Fórmula 1 no Brasil, após quatro décadas. A competição agora deve ficar com a Band TV.
Com isso, profissionais da emissora também devem mudar de “endereço profissional”. A setorista do circo automobilístico da Globo, a gaúcha Mariana Becker, é um dos jornalistas que estaria a caminho da Bandeirantes: o seu contrato de trabalho chegou ao fim e ela deixou a Globo após 27 anos de casa, meses após a saída de seu marido, Jayme Brito, ex-produtor-executivo da F1 na emissora.
A Band já conta com o comentarista Reginaldo Leme desde o ano passado e agora falta definir quem será o narrador da atração. O nome mais cotado para assumir as transmissões é o de Sérgio Maurício, atualmente no SporTV.
O fim da parceria com a Liberty Media, dona da modalidade, mostra um pouco do desgaste e da irritação geradas em relação à Globo no que se refere a competições como a Libertadores.
Desde que comprou a F1 por US$ 8,5 bilhões, em 2016 a Liberty já vinha demonstrando insatisfação com a falta de exibição dos treinos oficiais de sábado, cortes da transmissão do pódio e corridas – que acabaram transferidas para o SporTV por conflitarem com o horário do futebol.
Com a saída da principal categoria automobilística no mundo, a Globo deve perder cerca de R$ 500 milhões ao ano, além de encerrar uma parceria que durou 41 anos e eternizou as vitórias do principais pilotos de corrida de todos os tempos.
Outro ponto que pesou foi a impossibilidade de a Liberty lançar o streaming F1 TV Pro, já em atividade fora do Brasil. A Globo não aceitava fechar contrato com a companhia e liberar o streaming da categoria, enquanto a Liberty não queria renunciar ao lançamento em 2021.