Sexta-feira, 17 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2015
Continua dando o que falar o caso da segurada que teve o auxílio-doença por depressão suspenso pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após postar fotos felizes no Facebook. Muitos acreditam que fotos e legendas não podem ser usadas como prova contra um diagnóstico psiquiátrico. Mas, polêmica à parte, o fato é que, com o Facebook, as pessoas mentirosas estão se dando mal.
Assim como em outros países, comentários e fotos considerados inapropriadas causam, além de uma má impressão para futuros empregadores, processos e demissões por justa causa. Confira casos em que as postagens causaram demissões por justa causa, processos na Justiça e indenizações.
O professor demitido após postagens polêmicas.
Nem mesmo servidores públicos estão isentos de preocupações sobre os reflexos que podem ter suas postagens nas redes sociais. Um professor de geografia foi demitido por uma série de postagens polêmicas no Facebook. De acordo com o processo administrativo, o docente manteve “condutas reprováveis nas redes sociais”.
O ex-juiz que postou fotos na praia ironizando o Judiciário.
O ex-juiz federal afastado Marcelo Cesca postou fotos na praia e ironizou, no Facebook, a demora do Conselho Nacional de Justiça para analisar a sua volta ao trabalho. Após a repercussão do caso, ele acabou pedindo a exoneração do cargo.
A enfermeira “doente” que participou de uma maratona.
Uma enfermeira que se ausentou do trabalho e apresentou atestado médico por causa de um suposto problema de saúde foi “entregue” pelos registros no Facebook e demitida por justa causa. Fotos comprovaram que ela estava participando de uma maratona.
A enfermeira que postou fotos na UTI e foi demitida.
Outra enfermeira foi demitida, também por justa causa, de um hospital depois de publicar, na extinta rede social Orkut, fotos da equipe trabalhando na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O funcionário demitido após curtir um post indevido.
Em 2012, um funcionário de uma concessionária de motos foi demitido por justa causa após “curtir” no Facebook comentários feitos por um ex-colega de trabalho que ofendiam a loja e uma sócia da empresa.
O vendedor que teria planejado uma greve pelo Facebook.
Um ex-empregado da rede de lojas Renner foi dispensado, acusado de incitar os colegas a fazer greve, em redes sociais como o Facebook.
A funcionária de pet shop que maltratava animais.
Uma ex-funcionária de um pet shop explicou, no Orkut, como maltratava animais. A mensagem chegou aos ex-patrões, que a processaram e ganharam uma indenização por danos morais de 4 mil reais.
A empregada que fez “homenagem” aos ex-patrões.
Uma ex-empregada de um restaurante criou uma comunidade, no Orkut, para ex-funcionários que também tinham sido “escravos” do estabelecimento. A trabalhadora foi condenada a pagar indenização aos sócios. (AG)