Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Com pandemia e plano de privatizações empacado, leilões do governo agora são promessa para 2021 e 2022

Compartilhe esta notícia:

Governo prevê realizar ainda 15 leilões em 2020, mas os mais aguardados foram adiados e muitos ainda são dúvida

Foto: Divulgação/Ministério da Infraestrutura
Governo prevê realizar ainda 15 leilões em 2020, mas os mais aguardados foram adiados e muitos ainda são dúvida. (Foto: Divulgação/Ministério da Infraestrutura)

O governo pretende leiloar ainda neste ano 15 ativos federais do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Esse número, no entanto, é bem menor que o previsto no início do ano: a grande maioria dos leilões de concessão ou privatização prometidos para 2020 foi adiada para 2021 e 2022.

Levantamento a partir dos dados do PPI mostra que, dos 64 projetos que estavam previstos no começo do ano para serem ofertados à iniciativa privada ainda em 2020, 47 foram adiados para 2021, 2 para 2022 e ao menos 5 tiveram o andamento suspenso. A lista de promessas frustradas no ano inclui, entre outros, o leilão do 5G, 22 aeroportos, 6 rodovias, 2 ferrovias e a venda de ao menos 6 estatais.

Em quase dois anos de governo, a atual gestão não concluiu nenhuma privatização ou liquidação de empresas públicas de controle direto da União. Os adiamentos e revisões de cronograma são uma consequência do impacto da pandemia de coronavírus na economia e na estruturação dos leilões, mas também refletem as dificuldades enfrentadas pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes para fazer avançar a sua agenda liberal.

O programa de privatizações reúne atualmente 17 estatais, além de projetos de concessão, arrendamento e outros modelos de parceria em diferentes áreas como transportes, defesa, óleo e gás, energia, mineração e até parques nacionais e florestas.

Neste ano, até o momento, apenas 4 dos projetos do PPI saíram do papel: a concessão da BR-101/SC, os leilões de dois terminais portuários em Santos (SP) e a renovação do contrato da concessão da Malha Paulista, ferrovia da Rumo.

A decepção com a lentidão do ritmo da agenda de privatizações foi inclusive a justificativa apresentada pelo empresário Salim Mattar para deixar em agosto o cargo de secretário de Desestatização do Ministério da Economia.

17 estatais na mira, a maioria em estudos iniciais

Das 17 estatais incluídas pelo governo no programa de privatizações até o momento, Eletrobras, Correios e Casa da Moeda são as 3 que dependem de autorização do Congresso e até mudança constitucional para que o processo siga adiante.

O plano de privatizar a gigante do setor de energia mediante aumento de capital e venda do controle acionário foi anunciado ainda em 2017, durante o governo de Michel Temer, mas continua enfrentando forte resistência de parlamentares.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Índia ultrapassa marca de 6 milhões de casos de coronavírus
Profissionais LGBT acreditam que expor identidade ou orientação no trabalho afeta carreira, aponta pesquisa
https://www.osul.com.br/com-pandemia-e-plano-de-privatizacoes-empacado-leiloes-do-governo-agora-sao-promessa-para-2021-e-2022/ Com pandemia e plano de privatizações empacado, leilões do governo agora são promessa para 2021 e 2022 2020-09-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar