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Geral Confiança do empresário cai em 26 dos 30 setores da indústria pesquisados em janeiro, diz a Confederação Nacional da Indústria

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As maiores quedas da confiança ocorreram no setor de equipamentos de transporte, que caiu 10 pontos. (Foto: Shutterstock)

O Índice de Confiança do Empresarial Industrial (ICEI-setorial), medido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostra queda na confiança em 26 dos 30 setores da indústria pesquisados em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2020.

Apesar disso, todos os setores seguem confiantes na economia e no futuro da empresa e nenhum rompeu a barreira dos 50 pontos. O ICEI varia entre 0 e 100 pontos. Valores abaixo de 50 indicam desconfiança e acima de 50 sinalizam confiança. A CNI ouviu 2.298 empresas – sendo 888 pequenas, 851 médias e 559 grandes indústrias.

“Se compararmos com janeiro de 2020, vamos ver uma queda ainda mais expressiva em alguns setores. Não significa que os empresários não estejam confiantes, porque eles estão. Mas no início do ano passado, essa confiança era excepcional. Havia uma expectativa de crescimento, então veio a pandemia e todos conhecemos a história”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Os únicos setores em que a confiança avançou em janeiro foram o de farmoquímicos e farmacêuticos, que passou de 60 para 61,4 pontos, e o setor de madeira, que subiu de 64,6 para 65,6 pontos. A confiança não mudou em dois setores: máquinas e materiais elétricos e veículos automotores.

As maiores quedas da confiança ocorreram no setor de equipamentos de transporte, que caiu 10 pontos, passando para 53,7; equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com menos seis pontos, chegando a 58 pontos; e produtos de borracha, com menos 4,8 pontos, deixando a confiança em 61,4 pontos. É importante notar que nenhum desses setores cruzou o limiar para a desconfiança, pois seguem acima da linha de corte de 50 pontos

– Perfil da amostra: 2.298 empresas, sendo 888 de pequeno porte, 851 de médio porte e 559 de grande porte.

– Período de coleta: 4 a 15 de janeiro de 2021. O documento concluído em 26 de janeiro de 2021.

Confiança do Consumidor

Já o Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,7 pontos de dezembro de 2020 para janeiro de 2021. Essa foi a quarta queda consecutiva do indicador, que atingiu 75,8 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o menor patamar desde junho de 2020 (71,1 pontos).

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do consumidor brasileiro em relação ao presente, caiu 1,6 ponto e chegou a 68,1, o menor nível desde maio de 2020 (65 pontos). Já o Índice de Expectativas recuou 3,5 pontos e passou para 82,1.

“O recrudescimento da pandemia e a necessidade de adoção de medidas mais restritivas por algumas cidades geram grande preocupação com os rumos da situação econômica do país e das famílias. Sem o suporte dos benefícios emergenciais, as famílias continuam postergando consumo e dependendo da recuperação do mercado de trabalho, que tende a ser lenta diante do cenário atual”, explica a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt. As informações são da CNI e da Agência Brasil.

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