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Brasil Conheça as estratégias do governo para impulsionar o setor turístico

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Saída da ministra deve ocorrer até esta terça. (Foto: Pedro França/MTur)

O Ministério do Turismo montou um plano de ação para os primeiros 100 dias de governo com cinco eixos estratégicos para reconstruir, fortalecer e impulsionar o turismo no Brasil. O conjunto de ações, assim como os próximos passos da gestão da pasta, foram ressaltados pela ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

O plano está dividido em: diálogo; sustentabilidade e mudanças climáticas; carnaval; estruturação de destinos e redução do preço das passagens aéreas , para democratizar o acesso da população à aviação no País.

1) O que falta para o turismo no Brasil dar um salto, como acontece em tantos países, até mesmo na América Latina?

O turismo é um dos maiores geradores de empregos em todo o mundo, sendo responsável por um a cada 10 novos postos de trabalho. Também possui uma extensa cadeia produtiva – no Brasil, mais de 50 segmentos econômicos são impactados pela atividade turística, desde hotéis, bares e restaurantes a meios de transporte. Portanto, o desenvolvimento do turismo tem um importante efeito multiplicador sobre a economia, contribuindo para o seu crescimento. E o Brasil tem um potencial imenso para se tornar um dos principais players do turismo mundial.

O fortalecimento do turismo no Brasil passa, necessariamente, pela qualificação da mão de obra, pela estruturação de atrativos e destinos, por um maior investimento promocional tanto internamente quanto no exterior e, também, pela criação de um ambiente que favoreça o desenvolvimento da infraestrutura de transportes, quer seja rodoviária, ferroviária, marítima ou fluvial e aérea.

Precisamos dar condições para que os nossos visitantes possam se deslocar pelo país de forma mais facilitada, porque o ir e vir também é algo que impacta na experiência do turista com um destino.

Ao mesmo tempo, precisamos fortalecer a conectividade à internet, que tem um papel crucial também na diversificação da oferta turística. Ou seja, um atrativo ou destino on-line atrai o turista que viaja a lazer, mas também promove o turismo de negócios entre aqueles que têm flexibilidade de trabalhar a distância.

2) Como proporcionar a mais brasileiros a experiência de viajar, além de fortalecer o nosso mercado interno de turismo?

O mercado brasileiro de turismo é um só. A melhoria da infraestrutura e o aumento da oferta de atrativos, hotéis e destinos depende dessa combinação do recurso do turismo interno com o internacional. A democratização do turismo passa por proporcionar mais opções para o consumidor, maiores incentivos à conectividade aérea, terrestre e náutica, levando a melhores preços; por dar a mais brasileiros a condição de viajar, com mecanismos que são usados em todo o mundo.

Vamos estudar como implementar aqui, para tornar o turismo mais acessível e uma realidade na vida de milhões de pessoas que hoje estão fora do mercado de viagens. Essa é uma prioridade do nosso governo junto ao presidente Lula.

Vamos estimular todos esses fatores, trabalhando com o Conselho Nacional do Turismo, Fornatur e Anseditur e as lideranças empresariais do setor. Existem pólos de turismo interno no Brasil que poderiam ser acessados por via aérea em 1 ou 2 horas, mas que, mesmo de avião e terrestre juntos, levam mais de 10 horas. As soluções serão construídas em conjunto a partir deste diálogo que estamos construindo com todos os atores do setor de turismo.

3) O crédito tem um papel fundamental nesse crescimento do nosso turismo?

Certamente, tanto no crédito, para o brasileiro consumir mais turismo, quanto no financiamento da atividade de quem já opera o turismo, de quem precisa ampliar os investimentos e de novos investidores. É um conjunto de atividades muito amplo.

Precisamos ter mais crédito orientado, estímulo à renovação de equipamentos em hotéis e restaurantes e mais políticas de garantias. Já temos disponível o Fundo Geral do Turismo (Fungetur) e vamos trabalhar para aperfeiçoá-lo de modo a escoar os recursos hoje disponíveis – o orçamento deste prevê R$ 869,1 milhões – maior valor ordinário já previsto na história do Fundo. Também vamos estudar formas de o trabalhador brasileiro poder financiar a sua viagem em melhores condições.

4) A senhora pretende apresentar algum novo plano ou projeto para o turismo brasileiro?

Sim. Inicialmente elaborei junto a minha equipe técnica, um plano de ação para os 100 dias de governo. Inclusive, apresentei este plano ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, que destacou o alinhamento com as demandas apontadas no relatório de transição e com as pautas prioritárias do presidente Lula.

O plano está dividido em cinco eixos estratégicos: diálogo; sustentabilidade e mudanças climáticas; carnaval; estruturação de destinos e redução do preço das passagens aéreas, para democratizar o acesso da população à aviação no país. Já começamos a divulgar o detalhamento deste plano, que é um documento orientador para nortear as nossas ações mais imediatas, mas que também poderá ser atualizado a qualquer tempo com a inclusão de novos projetos.

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