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Por Redação O Sul | 21 de maio de 2020
O Ministério da Saúde divulgou nesta última quarta-feira (20), novas orientações sobre o uso da cloroquina no tratamento do novo coronavírus no Brasil, autorizando a aplicação, inclusive, para casos leves do vírus. O Cremers manifestou seu posicionamento técnico, que aponta que não existem evidências científicas que demonstrem real benefício na utilização do medicamento.
“Não se pode politizar o uso da cloroquina. Até o presente momento, não há um tratamento específico para a Covid-19. Temos que ter cuidado na recomendação de tratamentos sem evidências, no sentido de criar uma falsa sensação de segurança na população”, alerta o presidente do Conselho, Eduardo Neubarth Trindade.
Além disso, o Cremers reforça a autonomia e a responsabilidade do médico na sua prescrição médica, principalmente na utilização de usos “off-label” de medicações.
Em casos em que há o uso da cloroquina, o Cremers recomenda que o profissional deve esclarecer ao paciente os riscos e as adversidades que o medicamento pode causar à saúde, inclusive, com a coleta de assinatura em termo de esclarecimento e responsabilidade.