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Brasil Delator afirma à Operação Lava-Jato que ex-secretário do PT recebia de empreiteiro para ficar em silêncio

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Moura também admitiu ter recebido "mesada" para se manter calado (Foto: reprodução)

O empresário Fernando de Moura, ligado ao PT e um dos delatores da Operação Lava-Jato, disse aos procuradores da força-tarefa que dois empreiteiros denunciados no esquema de corrupção na Petrobras “compraram o silêncio” do ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira, o “Silvinho”.

“Teve o processo todo do mensalão, quando ele cumpriu pena de serviço comunitário. Parece que ele recebia da OAS e da Ultratec, atual UTC”, afirmou Moura, interrogado pelo MPF (Ministério Público Federal) em procedimento sobre quebra de acordo para delação premiada.

Questionado pela Procuradoria-Geral da República por colocar em risco o acordo de delação premiada que firmou em agosto passado com a força-tarefa do MPF, o empresário frisou que os pagamentos teriam começado quando Silvinho cumpria pena alternativa e teriam durado até recentemente.

“Eu soube que os depósitos eram de 50 mil reais em dinheiro vivo”, disse Moura. Ainda segundo ele, isso acabou em novembro de 2014, com a prisão de empreiteiros da OAS e UTC na sétima fase da Lava-Jato.

O próprio Moura admitiu ter recebido mesada de 30 mil reais do esquema do PT na estatal, desde que estourou o escândalo do mensalão, em 2004. “Os valores eram um cala-boca para não revelar o esquema”, admitiu.

O delator também disse que, durante o tempo em que esteve preso, ouviu do ex-assessor de Dirceu, Roberto Marques, um pedido para “proteger” Pereira. “Foi nos primeiros dias em que a gente foi preso, quando decidi fazer a delação.” (AE)

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