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Geral É de um sítio que o presidente da Vivo tem comandado seus 33 mil funcionários nas últimas três semanas

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O presidente da Vivo, Christian Gebara, tem procurado manter uma rotina de disciplinas. (Foto: Divulgação)

É de um sítio, no interior de São Paulo, que o presidente da Vivo, Christian Gebara, tem comandado seus 33 mil funcionários nas últimas três semanas. Ali, distante 100 quilômetros (km) da capital paulista, ele divide o dia entre videoconferências com executivos da companhia, clientes, governantes e representantes do setor e as tarefas escolares dos dois filhos, de 12 e 14 anos. “Aqui no campo, no meio do nada, as crianças têm mais espaço do que se ficassem em São Paulo dentro de um apartamento.”

Acostumado ao ritmo acelerado da Avenida Berrini, onde fica a sede da empresa em São Paulo, ele tem procurado manter uma rotina de disciplinas, com exercícios físicos antes de iniciar o trabalho e paradas para o almoço em família.

Antes de iniciar as atividades, ele corre e faz aulas com um personal por vídeo. As reuniões começam por volta das 8h30 da manhã e prosseguem até as 20h30. Pelo menos duas delas, é para discutir os efeitos do coronavírus com o pessoal da empresa e com clientes. Depois, ao longo do dia, vem outras conversas, de caráter mais institucional, para tratar de medidas de ajuda ao setor. “Estou trabalhando igual ou mais do que o normal, mas estamos tentando manter a empresa funcionando”, diz Gebara.

Segundo ele, as reuniões por videoconferência e o fato de não ter de se locomover para o trabalho geram uma produtividade maior. “Por outro lado, sinto falta do olho no olho; numa conversa pessoalmente você consegue perceber coisas que são mais difíceis de verificar por vídeo.”

Estrutura preparada

O presidente do Nubank, David Vélez, escolheu fazer o isolamento social numa casa no interior do Estado de São Paulo. Ali, sem uma estrutura preparada para o home office, ele faz o que pode para cumprir sua extensa agenda de reuniões e demais atividades. “Atendo às chamadas durante o dia na sala de estar, mesa de jantar ou em cima da minha cama”.

As conversas por telefone também costumam ocorrer durante as caminhadas de Vélez. “É ótimo para me exercitar e também me ajuda a pensar com mais clareza e calma nas decisões a serem tomadas neste período.” O executivo conta que, por ter escritório em outros países, já estava acostumado a trabalhar onde fosse necessário, seja em casa, avião, aeroporto ou café.

Os times do Nubank também sempre viveram essa realidade. Agora ter 100% dos funcionários trabalhando remotamente foi algo inédito mesmo. Tem sido um aprendizado.”

Vélez conta que tem tentando manter uma rotina semelhante a que tinha antes da pandemia. Ele acorda por volta das 5h30 com o filho de 3 anos, que desperta cedo. “Como uma tigela de cereal com ele e faço exercícios por cerca de uma hora todos os dias.” Por volta das 8h30, ele começa a receber chamadas e entra em reuniões que vão até as 20 ou 21 horas. “A vantagem é que estou vendo meus filhos e minha esposa o tempo todo e consigo fazer as refeições com eles.”

O executivo diz que, apesar de sempre trabalhar muitas horas por dia, as últimas semanas têm sido mais longas que o habitual. Para ele, no pós-pandemia, o home office deve crescer consideravelmente. Isso vai aumentar o acesso a talentos de uma maneira mais global. “Uma sociedade mais digital é também mais produtiva, porque exige uma estrutura de custos mais baixa e torna a vida de clientes e empresas mais econômica e prática.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

 

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https://www.osul.com.br/e-de-um-sitio-que-o-presidente-da-vivo-tem-comandado-seus-33-mil-funcionarios-nas-ultimas-tres-semanas/ É de um sítio que o presidente da Vivo tem comandado seus 33 mil funcionários nas últimas três semanas 2020-04-13
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