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Geral Em ano de Olimpíadas, anunciantes apostam em surfistas, jogadores de futebol, lutadores e ex-atletas para estrelar campanhas. Estratégia é usar nomes conhecidos

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Surfe e Futebol: Gabriel Medina é o mais procurado; Messi lidera entre estrangeiros. (Foto: Reprodução)

Se há dois anos o futebol dominava a estratégia de marketing das empresas de olho na Copa do Mundo, hoje, às vésperas das Olimpíadas, até atletas que passam longe da disputa por medalhas olímpicas ou que já “penduraram as chuteiras” estrelam campanhas publicitárias dos principais anunciantes do País, em uma lista que inclui surfistas, jogadores de futebol e lutadores de MMA.

É o que revela um levantamento feito pela companhia Controle da Concorrência. Do começo de 2015 até o início de janeiro deste ano, é o campeão mundial de surfe Gabriel Medina quem lidera o ranking dos esportistas mais procurados pelas empresas. Em seguida, aparecem o atacante Neymar, o ex-jogador Raí, o argentino Lionel Messi e o lutador de MMA Vitor Belfort.

É assim que, em tempos de crise econômica e de verbas mais curtas, as empresas vêm apostando suas fichas nos nomes mais conhecidos do mundo esportivo. Em 2015, os investimentos em mídia caíram cerca de 8%, para 42,5 bilhões de reais, segundo estimativas do mercado. O objetivo, dizem especialistas, é evitar riscos com a contratação de garotos-propagandas que ainda não são conhecidos do grande público.

“Após o fiasco da Copa do Mundo, as empresas recolheram suas campanhas publicitárias. Agora, buscam um porto seguro para seus comerciais: investem em esportes que passam por um bom momento, como o surfe, e em jogadores de futebol que estejam jogando bem”, disse Fabio Wajngarten, sócio da Controle da Concorrência.

Mas, apesar da crise, ter um atleta popular nos comerciais é caro, dizem fontes do setor. No caso de Medina, no ar em campanhas da Oi, Ambev, Procter & Gamble, Samsung e Bayer, o cachê oscila entre 300 mil reais e 500 mil reais. Para ter Neymar – com oito contratos –, o valor não sai por menos de 1 milhão de reais, mesmo preço do ex-jogador Raí em um contrato de dois anos. Já para um Messi ou Cristiano Ronaldo, o valor supera os 2 milhões de reais ao ano.

“Os anunciantes não querem correr risco. Com menos recursos, optam pelos nomes mais conhecidos, mesmo que não estejam participando dos jogos. Mas é uma forma de falar do esporte no ano do maior evento do mundo. É a busca por resultado”, explicou a psicanalista Lorena Coutinho.

Foi o que aconteceu com a Oi. Após patrocinar a Copa, a empresa decidiu investir no surfe ao verificar a popularidade do esporte. Com isso, Medina passou a ser garoto-propaganda da operadora, que deve incluir em seus comerciais outros nomes da categoria, como o atual campeão mundial, Mineirinho, destaca Eric Albanese, diretor de Comunicação e Marca da operadora. Já a Claro, que é patrocinadora dos Jogos, investe em Neymar para vender seus serviços.

Caso semelhante ocorre com a Nissan, que também é patrocinadora dos Jogos. Além da ex-jogadora de basquete Hortência, a montadora aparece com os jogadores de futebol Thiago Silva e o espanhol Iniesta. O futebol aparece no centro da aposta de outras multinacionais, como a Procter & Gamble, que usa o atacante Messi nas campanhas do barbeador Gillette, e a Unilever, que vai destacar em suas ações de marketing ao longo do ano os jogadores Cristiano Ronaldo e Neymar.

Daniel Brito, diretor de criação da FCB Brasil ressalta que é natural o uso maior de jogadores de futebol em vez de atletas das diversas modalidades olímpicas. “O futebol tem os atletas mais conhecidos. Há ainda esportes em um bom momento como o surfe, o que atrai a atenção, assim como ocorreu com o MMA. As marcas vão investir em nomes que estão sendo falados pela população”, disse. (AG)

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