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Ciência Em boa parte do globo, pessoas olharam para o céu para ver o que ficou conhecido como a Lua de Sangue

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Imagem do eclipse lunar em Porto Alegre. (Foto: Maria Ana Krack/PMPA)

Em boa parte do globo, pessoas olharam para o céu na noite desta sexta-feira (27) para ver o que ficou conhecido como Lua de Sangue – um eclipse lunar que deixa o satélite natural com um aspecto avermelhado. O eclipse total esteve visível por 1 hora e 43 minutos no Leste da África e no Sudeste da Ásia. No Brasil, a Lua demorou para aparecer. Por volta das 18h, quando o céu ficou mais escuro por aqui, os primeiros registros foram feitos.

Foi o eclipse mais longo do século, com melhor visibilidade na Europa e na África. Sol, Terra e Lua se alinharam, e milhares de pessoas conseguiram acompanhar pelo mundo. Na fase total, quando estava totalmente dentro da sombra, a Lua ficou vermelha e assumiu sua versão “de sangue”. Isso começou por volta das 16h30min e durou até as 18h13min. A fase parcial durou até 19h19.

Em Porto Alegre, diversas pessoas saíram às ruas para visualizar o fenômeno. No entanto, a visibilidade do eclipse foi um pouco prejudicada em alguns momentos pelas nuvens sobre a cidade.

Mesmo com menos tempo e visibilidade no Brasil, a orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, lotou. No calçadão, nos quiosques ou na areia, quem passava pelas praias da cidade, no fim da tarde e início da noite, não tirava os olhos do horizonte, à espera da Lua.

Os paulistanos foram até o Parque do Ibirapuera. Por lá, a Lua e Marte foram vistos a olho nu – o planeta vizinho estava muito mais próximo desta vez. Além disso, Júpiter, Saturno e Vênus também podiam ser vistos.

Recife foi a cidade que começou mais cedo. Alguns internautas se assustaram com o tempo nublado, mas com o tempo foi melhorando. A Lua surgiu de sangue para quem esperava ansioso no Marco Zero, ponto turístico famoso na cidade pernambucana.

Satélite natural

Eclipses Lunares ocorrem quando o satélite natural da Terra atravessa a região de sombra que nosso planeta projeta no espaço. São eventos que ocorrem pelo menos duas vezes por ano em algum lugar do planeta. “O último eclipse lunar total visível do Brasil ocorreu em 27 de setembro de 2015 e o próximo será em 21 de janeiro de 2019.”

Mas por que “Lua de Sangue”? Durante o eclipse total, a Lua adquire uma coloração avermelhada em razão do desvio sofrido pela luz solar na atmosfera terrestre. “A atmosfera funciona como uma lente que desvia as luzes vermelha e laranja do sol, conferindo a cor avermelhada desse eclipse”, explica o professor de física Daniel Rutkowski, da Eseg (Escola Superior de Engenharia e Gestão). “Se a Terra não tivesse atmosfera, o eclipse ficaria totalmente escuro.”

Nos últimos anos, o termo Lua de Sangue entrou na moda, embora não seja comum entre os astrônomos. “É um termo popular. As faculdades acabam usando para chamar a atenção e conseguir ensinar alguma coisa sobre o assunto”, diz Rutkowski.

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